Complexidades e potencialidades da Canábis

Autores

  • Catarina Paiva Universidade de Coimbra
  • João-Rui Pita Universidade de Coimbra (Faculdade de Farmácia | Ceis 20 )
  • Ana-Leonor Pereira Universidade de Coimbra (Faculdade de Letras | Ceis 20 )

DOI:

https://doi.org/10.23925/2178-2911.2023v27espp375-381

Palavras-chave:

Cannabis, fins industriais, fins medicinais, fins recreativos, séculos XX-XXI

Resumo

A aprovação da Lei da Canábis para Fins Medicinais em 2018, em Portugal, assinalou uma mudança de paradigma. O mercado legal da canábis em Portugal tem vindo a crescer no que respeita ao cultivo de canábis para fins medicinais.

Numa época em que a expressão “canábis para fins medicinais” começa a ser usual, quer seja em revistas, em feiras temáticas, na Assembleia da República e na televisão, é necessário clarificar expressões.

A Cannabis sativa é uma planta extremamente controversa. Tem uma história botânica e química bastante complexa. O esclarecimento do significado de expressões e termos utilizados é fundamental para conseguir diminuir a ambiguidade relacionada com este tema.

Se há cerca de 70 anos o cânhamo (canábis) era abordado no Ensino Técnico Médio Agrícola, hoje a canábis para fins medicinais suscita bastante interesse no Ensino Superior, nomeadamente em faculdades da área da saúde.

As escolas podem ter um papel importante na prevenção ou adiamento de comportamentos de consumo pelos seus jovens alunos.Também aqui, ao nível da prevenção, é necessário clarificar a linguagem.

Pretendemos com este trabalho contribuir para a clarificação de conceitos (ou expressões) como “canábis para fins medicinais”, “canábis para fins industriais” e “canábis para fins recreativos”.

A definição prevista na lei nem sempre é tida em conta, promovendo a ambiguidade e controvérsia.

A abordagem do significado de expressões e palavras, nesta temática, é fundamental para transmitir, da forma mais clara possível, o conhecimento desenvolvido nas últimas décadas sobre esta planta.

Downloads

Publicado

2024-01-05

Edição

Seção

3.o Congresso Internacional de História da Ciência no Ensino