Interpretar na clínica com crianças autistas

atribuição de sentido?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/2237-759X2023V53e64877

Palavras-chave:

interpretação, clínica de linguagem, autismo, psicanálise

Resumo

Este artigo é motivado pelo encontro com crianças autistas em uma modalidade de atendimento clínico orientada pela Psicanálise. Desta experiência, localizamos a resistência ao outro por parte delas e retiramos a “interpretação” como tema para reflexão. O objetivo deste artigo é levantar questões sobre a natureza e eficácia da interpretação no atendimento destas crianças. Recuperamos, para isso, os aspectos fundamentais apontados por Kanner e Asperger como característicos do autismo e discutimos quatro artigos sobre o tema. Indicamos a relevância de uma abordagem enfoque a lógica significante na definição de “interpretação”. Afirmamos ser necessário, ainda, dar passos adiante nesta reflexão.

Biografia do Autor

Brenda Sousa Santos, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Graduação em Fonoaudiologia pela Universidade Federal da Bahia. Mestre e doutoranda em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC SP. Atualmente integra o Projeto Entrelaços, desenvolvido na DERDIC - PUC/SP. Filiada ao Grupo de Pesquisa - CNPq Aquisição, Patologias e Clínica de Linguagem. Tem experiência no atendimento clínico a crianças com TEA, atraso de linguagem e demais alterações de linguagem.

 

Maria Francisca Lier-DeVitto, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Graduação em Curso de Letras Anglo Germânicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1969), mestrado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1983). Doutorado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (1994). Professora titular no Departamento de Linguística da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pesquisadora e docente do Programa de Pós Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem (LAEL), PUCSP. Pesquisadora CNPq. Líder do grupo de pesquisa Aquisição, Patologias e Clinica de Linguagem. Membro do Serviço de Patologias da Linguagem (SPL) na Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação (Derdic), onde esta na coordenação do Centro de atendimento a afásicos (CAAF) e do projeto Entrelaços de Atendimento a crianças com dificuldades na relação com a linguagem e no laço social. Formação e Clinica em Psicanálise. Membro do Outrarte no Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP. Co-coordenadora de Tempo e Literatura - UNICAMP. Tem experiência na área de Linguística, mais particularmente na Aquisição da Linguagem e Patologias de Linguagem, abordadas de um ponto de vista que inclui a Psicanálise. Tem se dedicado a temas como o paralelismo em falas de crianças e falas sintomáticas; a questão do erro e sintoma na fala; a escuta do falante para a fala entre outros. Tem refletido entre Linguística e Psicanálise.

Lúcia Maria Guimarães Arantes, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Graduada em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1982), mestrado em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1989) e doutorado em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000). Atualmente é coordenadora do Curso de Fonoaudiologia e foi , também , Chefe do Departamento de Clínica Fonoaudiológica e Fisioterápica ( 2015-2017) FACHS- PUCSP, é, também, professora do Programa de Pós Graduação de Linguística Aplicada e Estudos ds Linguagem da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É fonoaudióloga do Serviço de Patologia da Linguagem da DERDIC/PUC-SP -CER II Tem experiência na área de Fonoaudiologia, com ênfase em Diagnóstico e Terapia de Linguagem (fala e escrita), atuando principalmente nos seguintes temas: clínica de linguagem, avaliação de linguagem aquisição e patologias da linguagem.

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Publicado

2023-12-21

Como Citar

Santos, B. S., Lier-DeVitto, M. F., & Arantes, L. M. G. . (2023). Interpretar na clínica com crianças autistas: atribuição de sentido?. Intercâmbio, 53, E64877. https://doi.org/10.23925/2237-759X2023V53e64877

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Artigos