Articulating Utopias: Some Possibilities of the Meeting of Black Feminism and Social Reproduction Marxism

Authors

  • Bárbara Araújo Machado Universidade Federal Fluminense (UFF)

DOI:

https://doi.org/10.23925/ls.v22i40.46647

Keywords:

black feminism, Marxism, theory of social reproduction, intersectionality

Abstract

This article seeks to elaborate a critical perspective on the articulation between racism, (hetero)sexism and capitalism through the dialogue between some female authors linked to black feminism and the Marxist theory of social reproduction. For that purpose, I analyzed the origins of articulation proposals in North American black feminism, passing through some female black Brazilian thinkers and Kimberley Crenshaw’s proposed concept of intersectionality. Then, I present some contributions of the theory of social reproduction for a possible dialogue with black feminism. Finally, I try to highlight the power of an anti-systemic perspective on the articulation between racism, (hetero)sexism and capitalism, both for critical thinking on social inequalities and the struggle of subaltern groups of society against those inequalities.

Author Biography

Bárbara Araújo Machado, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutoranda em História Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói-RJ, Brasil. Bolsista CAPES. Autora da dissertação “Recordar é preciso”: Conceição Evaristo e a intelectualidade negra no contexto do movimento negro brasileiro contemporâneo (1982-2008), ver Machado (2014).

References

ABREU, Alice Rangel de Paiva et al. Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais. São Paulo: Boitempo, 2016 .

ARRUZZA, Cinzia Funcionalista, determinista e reducionista: o feminismo da reprodução social e seus críticos. Cadernos Cemarx, Campinas, n. 10, 2017.

BATTHACHARYA, Titthi. Mapping social reproduction theory. In: ________ (org.). Social Reproduction Theory: remapping class, recentering oppression. London: Pluto Press, 2017.

CARBIN, Maria; EDENHEIM, Sara. The intersectional turn in feminist theory: a dream of a common language? European Journal of Women’s Studies, vol. 20, n. 3, 2013.

CARNEIRO, Sueli. Gênero, raça e ascensão social. Estudos Feministas, Florianópolis, vol. 3, n. 2, 1995.

CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. University of Chicago Legal Forum, n. 1, 1989.

________. Mapping the margins: intersectionality, identity politics, and violence against women of color”. Stanford Law Review, vol. 43, 1993.

________ . Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, Florianópolis, vol. 10, n. 1, 2002.

CURIEL, Ochy. Género, Raza, Sexualidad: debates contemporaneos. Disponível em http://www.urosario.edu.co/urosario_files/1f/1f1d1951-0f7e-43ff-819f-dd05e5fed03c.pdf. Acesso em 29 jun. 2016.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo. 2016.

FERGUSON, Susan. Feminismos interseccional e da reprodução social: rumo a uma ontologia integrativa. Cadernos Cemarx, Campinas, n. 10, 2017.

FERGUSON, Susan; MCNALLY, David. Capital, força de trabalho e relações de gênero. Outubro, Rio de Janeiro, n. 29, 2017.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Ciências Sociais Hoje, Anpocs, Caxambú, 1984,

________ . A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 92/93, 1988.

HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social, vol. 26, n. 1, 2014.

hooks, bell. Feminist theory: from margin to center. Boston: South end press, 1984.

KERNER, Ina. Relations of difference: power and inequality in intersectional and postcolonial feminist theories. Current Sociology, vol. 65, n. 6, 2016.

LA COLECTIVA del Rio Combahee [Combahee River Collective]. Una declaración feminista negra. In: MORAGA, Cherríe; CASTILLO, Ana. Esta puente, mi espalda: voces de mujeres tercermundistas en los Estados Unidos. San Francisco: Ism Press, 1988.

LORDE, Audre. Sister outsider: essays and speeches by Audre Lorde. Berkeley: Crossing Press, 2007.

MACHADO, Bárbara Araújo. "Recordar é preciso”: Conceição Evaristo e a intelectualidade negra no contexto do movimento negro brasileiro contemporâneo (1982-2008). Dissertação (Mestrado em História Social). Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2014.

MALIK, Kenan. O espelho da raça: o pós-modernismo e a louvação da diferença. In: WOOD, Ellen; FOSTER, John. Em defesa da história: marxismo e pós-modernismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.

PESTANA, Marco. As classes sociais ainda importam? (parte 1 de 2). Disponível em https://capitalismoemdesencanto.wordpress.com/2013/07/29/

as-classes-sociais-ainda-importam-parte-1-de-2/. Acesso em 10 jan. 2017.

PISCITELLI, Adriana. Interseccionalidade, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras. Sociedade e Cultura, vol. 11, n. 2, 2008.

POCHMANN, Márcio. Nova classe média? O trabalho na base da pirâmide social brasileira. São Paulo: Boitempo, 2012.

VOGEL, Lise. Marxism and the oppression of women: toward a unitary theory. Chicago: Haymarket Books, 2013.

WERNECK, Jurema. Nossos passos vêm de longe! Movimentos de mulheres negras e estratégias políticas contra o sexismo e o racismo. Revista da ABPN, vol. 1, n. 1, 2010.

WOOD, Ellen; FOSTER, John. Em defesa da história: marxismo e pós-modernismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.

Published

2019-12-28

How to Cite

Machado, B. A. (2019). Articulating Utopias: Some Possibilities of the Meeting of Black Feminism and Social Reproduction Marxism. Lutas Sociais, 22(40), 23–35. https://doi.org/10.23925/ls.v22i40.46647