Race relations in Virgínia Bicudo's sociological pioneering
DOI:
https://doi.org/10.23925/ls.v26i49.62437Abstract
The article introduces the black Brazilian intellectual Virgínia Leone Bicudo, whose academic and political career was marked by many pioneering actions: (i) she was the only woman [and black] to complete her master's degree in the first graduate class at the Free School of Sociology and Politics in São Paulo; (ii) was the first non-medical psychoanalyst in the country; (iii) was a pioneer in the studies related to race relations in Brazil; (iv) she was the only woman to participate in the Unesco Project in the 1950s, coordinated by Florestan Fernandes and Roger Bastide. Despite its dense theoretical and political trajectory with significant contributions to the development of Brazilian Sociology and Psychoanalysis, Virgínia Bicudo does not occupy the pantheon destined for the guardians of Brazilian social thought.
References
BASTIDE, Roger; FERNANDES, Florestan (Orgs). Brancos e negros em São Paulo: ensaio sociológico sobre aspectos da formação, manifestações atuais e efeitos do preconceito de cor na sociedade paulistana. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1955.
BASTOS, Élide Rugai. Prefácio. Acomodação ou consciência da discriminação? In: BICUDO, Virgínia Leone. Atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo (Edição organizada por Marcos Chor Maio). São Paulo: Editora Sociologia e Política, 2010 [1945], p. 11-22.
BICUDO, Virgínia Leone. Atitudes dos alunos dos grupos escolares em relação com a cor dos seus colegas. In: BASTIDE, Roger; FERNANDES, Florestan (Org.). Relações raciais entre negros e brancos em São Paulo. São Paulo: Editora Anhembi/Unesco, 1955. p. 227-310.
______. Atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo (Edição organizada por Marcos Chor Maio). São Paulo: Editora Sociologia e Política, 2010 [1945].
DOMINGUES, Petrônio. Um “templo de luz”: Frente Negra Brasileira (1931-1937) e a questão da educação. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 13, n. 39, p. 517-534, 2008.
FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Globo, 2008.
_____. O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Global, 2007.
GOMES, Janaína Damaceno. Os Segredos de Virgínia: Estudo de Atitudes Raciais em São Paulo (1945-1955). 2013. 166f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
HAUDENSCHILD, Teresa Rocha Leite. Virgínia Leone Bicudo: A última entrevista. ALTER – Revista de Estudos Psicanalíticos, v. 36, n.1/2, p. 227-241, 2020.
MAIO, Marcos Chor. A contribuição de Virgínia Leone Bicudo aos estudos sobre as relações raciais no Brasil. In: BICUDO, Virgínia L. Atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo. São Paulo: Editora Sociologia e Política, 2010b. p. 23-60.
______. Educação sanitária, estudos de atitudes raciais e psicanálise na trajetória de Virgínia Leone Bicudo. Cadernos Pagu, Campinas, n. 35, p. 309-355, 2010.
MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Ática, 1988.
OLIVEIRA, Ana Paula Vicente. Virgínia Bicudo y el Psicoanálisis en Brasil. In: XVIII Jornadas Internacionales de Invstigación en Psicología UCES 2022. Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales, Buenos Aires, 2022.
SANTOS, Marcell Machado dos. O mundo branco é um moinho: a sociologia das relações raciais em Virgínia Leone Bicudo. Dissertação (Mestrado em Antropologia e Sociologia). Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2021.
SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. São Paulo: Graal, 1983.
TEPERMAN, Maria Helena; KNOPF, Sônia. Virgínia Bicudo – uma história da Psicanálise brasileira. Jornal de Psicanálise, São Paulo, v. 44, n. 80, p. 65-77, 2011.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Ana Paula Vicente de Oliveira
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Matérias assinadas não expressam necessariamente a posição do coletivo da revista e são de exclusiva responsabilidade do(a)s respectivo(a)s autore(a)s.
Ao enviar seus textos, o(a)s autore(a)s cedem seus direitos à Lutas Sociais, que autoriza, com prévia permissão do Comitê Editorial, a reprodução das publicações, desde que conste o crédito de referência.
