The quilombagem and the black praxis: the relationship between Clóvis Moura’s categories and the balaiada revolt (1838-1841)
DOI:
https://doi.org/10.23925/ls.v27i51.69839Keywords:
slavery, balaiada, quilombagem, black praxisAbstract
That article approaches slavery in Brazil during the period of revolts, specifically, the regency, between 1831 at 1840. In this sense, the objective of this article is to analyze the relationship between the Mourian categories of black praxis and quilombagem and the Balaiada Revolt, which took place in the province of Maranhão, in 1938-1841, considered the greatest revolt of the 19th century. The topic is approached from a perspective that criticizes the official historiography that objectified black people and, equally, it also criticizes the cultural historical method that interpreted slavery as a supplementary component to reality, and thus mystified itself black resistance to slavery, as well as its contribution to the erosion of that system, socially and economically.
References
ASSUNÇÃO, Mathias Rohrig. Sustentar a constituição e a santa religião católica, amar a pátria e o Imperador”. Liberalismo popular e o ideário da Balaiada no Maranhão. In: DANTAS, Mõnica Duarte (Org.). Revoltas, Motins, Revoluções: homens livres pobres e libertos no Brasil do Séc. XIX. São Paulo: Alameda, 2011.
COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República: Momentos decisivos. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999.
ESCOSTEGUY FILHO, João Carlos. Disputando a Direção: escravidão, civilização e ordem no Império do Brasil (1838-1850). In: SALLES, Ricardo (Org.). Ensaios gramscianos: política, escravidão e hegemonia no Brasil imperial. Curitiba: Editora Prismas, 2017.
GOMES, Flávio dos Santos. De olho em Zumbi dos Palmares: histórias, símbolos e memória social. São Paulo: Claro Enigma, 2011.
KRAAY, Hendrik. Tão assustadora quanto inesperada: a Sabinada baiana, 1837-1838. In: Revoltas, motins, revoluções: homens livres pobres e libertos no Brasil do século XIX. São Paulo: Alameda, 2011.
LOPES, Juliana Serzedello Crespim. Identidades políticas e raciais na Sabinada (Bahia, 1837, 1837). São Paulo: Alameda, 2013
MOURA, Clóvis. Dialética radical do negro no Brasil. São Paulo : Ed Fundação Mauricio Grabois. Co-ed: Anita Garibaldi, 2014b.
_____. Rebeliões da Senzala: Quilombos, Insurreições, Guerrilhas. São Paulo: Anita Garibaldi. Co-ed: Fund. Mauricio Grabois, 2014a.
_____. Dicionário da escravidão negra no Brasil. São Paulo: Edusp, 2013
_____. História do negro brasileiro. São Paulo: Ática, 1989.
_____. Os quilombos e a rebelião negra. São Paulo: Brasiliense, 1981.
OLIVEIRA, Fábio. Nogueira, de. Clóvis Moura e a sociologia da práxis negra. Dissertação (Mestrado em Sociologia e Direito). Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2009.
PARRON, Tâmis. A política da escravidão no Império do Brasil, 1826-1865. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
PINHEIRO, Luís Balkar Sá Peixoto. Cabanagem: percursos históricos e historiográficos. In: DANTAS, Mônica Duarte (org.). Revoltas, motins, revoluções: homens livres pobres e libertos no Brasil do século XIX. São Paulo: Alameda, 2011.
PRADO JR., Caio. Evolução Política do Brasil e Outros Estudos. São Paulo. Editora Brasiliense, 1979.
_____. História Econômica do Brasil. São Paulo : Brasiliense, 1965.
SALLES, Ricardo. Segunda Escravidão, Liberalismo de Classe e a Matriz Política Imperial 1815-1860. In: SALLES, Ricardo (Org.). Ensaios Gramscianos: política, escravidão e hegemonia no Brasil imperial. Curitiba: Editora Prismas, 2017.
SANTOS, Maria Januária Vilela. A Balaiada e a insurreição de escravos no Maranhão. São Paulo: Àtica, 1983.
SILVA, Ana Paula Procópio. O contrário de “casa Grande” não é Senzala, é Quilombo: A categoria práxis negra no pensamento social de Clóvis Moura. Tese (Doutorado em Serviço Social). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Matérias assinadas não expressam necessariamente a posição do coletivo da revista e são de exclusiva responsabilidade do(a)s respectivo(a)s autore(a)s.
Ao enviar seus textos, o(a)s autore(a)s cedem seus direitos à Lutas Sociais, que autoriza, com prévia permissão do Comitê Editorial, a reprodução das publicações, desde que conste o crédito de referência.