The Workers’ Party: From Grassroots Power to Verticalism

Authors

  • Marcos Leite de Matos Todt Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS)

DOI:

https://doi.org/10.23925/ls.v22i40.46666

Keywords:

Workers’ Party, Brazilian left, party identification, ideology.

Abstract

Fundamental to the formation of the initial identity of the Workers’ Party (PT) was what Florestan Fernandes (2006) called “PT democracy” and Pont (2002) “grassroots power”: the understanding that the party had no owners and that its direction was defined by its grassroots base. An essential mechanism for guaranteeing the participation of the grassroots in decision making and strengthening party identity were the nuclei, which, beyond making possible the active participation of the membership, concretely modified traditional relations of subordination (between the leaders and the led). Nevertheless, the nuclei were dismantled. We argue in this essay that one factor that contributed to that outcome was the fact that the power of the grassroots was an obstacle to the freedom of party leaders, who wanted to consolidate the party as an electoral machine.

Author Biography

Marcos Leite de Matos Todt, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS)

Doutorando em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS); Bolsista CAPES. Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

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Published

2018-06-30

How to Cite

Todt, M. L. de M. (2018). The Workers’ Party: From Grassroots Power to Verticalism. Lutas Sociais, 22(40), 175–184. https://doi.org/10.23925/ls.v22i40.46666