Ativismo das ruas e on line dos movimentos pós-2011

Autores

  • Geoffrey Players Doutor em Sociologia. Pesquisador do Fonds de la Recherche Scientifique (FNRS); professor de sociologia da Université Catholique de Louvain (UCL), em Louvain-La-Neuve, Bélgica; e da École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), em Paris, França. Pesquisador convidado do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), de julho a setembro de 2013.

DOI:

https://doi.org/10.23925/ls.v17i31.25725

Palavras-chave:

Movimentos sociais, redes sociais, internet, Facebook.

Resumo

A importância da internet e das redes sociais na onda de movimentos que animaram o iníciodos anos de 2010 fascina. Mas pode-se falar de “Revoluções 2.0” ou “Movimentos Facebook”?Três anos depois do início da nova onda de mobilizações, constatamos que: (1) Ao invésdo ativismo on line, esses movimentos adotaram práticas de ocupação “física” de espaçospúblicos e urbanos. (2) Enquanto a internet é um espaço virtual global, os usos das redessociais pelos ativistas ajudaram a construir movimentos nacionais. (3) As redes sociais ea internet não substituíram a imprensa. Quando se articularam a esta última, as mídiasalternativas militantes tiveram maior expressão. Estas três constatações não minimizam oimpacto das redes sociais para os movimentos. Elas nos convidam a desviar o olhar para aintersecção e a articulação entre participação on line e a ação nos espaços públicos das ruas.

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Publicado

2013-12-31

Como Citar

Players, G. (2013). Ativismo das ruas e on line dos movimentos pós-2011. Lutas Sociais, 17(31), 87–96. https://doi.org/10.23925/ls.v17i31.25725