Cambiemos: o fim da dominação pelo exercício da hegemonia em Argentina
DOI:
https://doi.org/10.23925/ls.v20i36.31848Palabras clave:
Argentina, kirchnerismo, hegemonia, bloco no poder.Resumen
Argentina foi incluído como parte da chamada “viradada à esquerda”da América Latina durante as administrações do kirchnerismo (2003-2015). O artigo argumenta que esse processo foi guiado pela construção de hegemonia por uma fração do bloco no poder, que atendeu algumas exigências populares.
A lógica populista marcou a forma deste processo, que levou à intensificação desde 2008 do antagonismo con as fracções deslocadas do bloco no poder, permitindo a consolidação de uma identidade kirchnerista. Ao mesmo tempo, isto permitiu que a aliança estratégica da oposição heterogênea, que foi capaz de vencer as eleições com um discurso de demagogia. O novo governo de Cambiemos (“Mudemos”) representa outra fração do bloco no poder, menos disposto a incorrer em despesas de legitimação, promovendo assim uma forma de dominação com menos mediaçoes, mais direta.
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