Trinta anos do I Encontro Nacional de Mulheres Negras: uma articulação de gênero, raça e classe
DOI:
https://doi.org/10.23925/ls.v22i40.46646Palabras clave:
movimento de mulheres negras, feminismo negro, feminismo, racismo.Resumen
Há 30 anos acontecia o I Encontro Nacional de Mulheres Negras na cidade de Valença-RJ. Era o ano do centenário da abolição, que serviu como mote para debates, em diferentes partes do país, sobre a condição de negros e negras. Vários Coletivos de mulheres negras, que se organizavam desde os anos 1970 no bojo da efervescência feminista e da luta antirracista, reivindicaram suas pautas. De onde ninguém esperava, surgia um novo movimento social, com reivindicações próprias, dando passagem a uma consciência política, cujas protagonistas, de uma só vez, num único e enovelado processo, escancaravam as três contradições que estruturam a sociedade: patriarcado-capitalismo-racismo.Citas
BOLETIM INFOMATIVO. I Encontro Nacional de Mulheres Negras: Editorial. Rio
de Janeiro, n. 1, p. 1-5, set. 1988.
BAIRROS, Luíza. Nossos feminismos revisitados. Revista Estudos Feministas. Rio
de Janeiro, vol.3, n. 2, p. 458-463, 1995.
CALDWELL, Kia Lilly. Fronteiras da diferença: raça e mulher no Brasil. Revista
Estudos Feministas, Florianópolis, vol. 8, n. 2, p. 91-108, 2000.
CARDOSO, Claudia Pons. História das mulheres negras e pensamento feminista
negro: algumas reflexões. SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO
GÊNERO 8 - CORPO, VIOLÊNCIA E PODER. Anais... Florianópolis,
UFSC, 2010, p. 1-7.
CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Estudos Avançados, São Paulo, vol.
, n. 17, p. 117-132, 2003.
CARNEIRO, Sueli; SANTOS, Thereza. Mulher Negra. São Paulo: Nobel, 1985.
COELHO, Elizabeth Maria Beserra; LUNA, Regina Celi Miranda Reis. Cem
anos de abolição ou sem anos de abolição? Cadernos de Pesquisa, vol. 4, n. 1,
São Luís, 1988.
COLLINS, Patricia Hill. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica
do pensamento feminista negro. Revista Sociedade e Estado, Brasília, vol.
, n. 1, p. 99-127, 2016.
GONZALEZ, Lélia. Primavera para as rosas negras: Lélia Gonzalez em primeira
pessoa. São Paulo: Diáspora Africana, p. 190-214, 2018.
HOOKS, bell. Mulheres negras: moldando a teoria feminista. Revista Brasileira de
Ciência Política, Brasília, n. 16, Brasília, p. 193-210, 2015.
LEMOS, Rosalia de Oliveira. Os feminismos negros: a reação aos sistemas de
opressões. Revista Espaço Acadêmico, Maringá, n. 185, p. 12-25, 2016.
__________. A face negra do feminismo: problemas e perspectivas. In: WERNECK,
Jurema; MENDONÇA, Maísa; WHITE, Evelyn (orgs.). O livro da
saúde das mulheres negras: nossos passos vêm de longe. Rio de Janeiro: Pallas/
Criola, p. 64-67, 2006.
MOREIRA, Núbia Regina. A organização das feministas negras no Brasil. Vitória da
Conquista: Edições UESB, 2018.
NASCIMENTO, Abdias. Genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo
mascarado. São Paulo: Perspectiva, 2016.
PINTO, Céli Regina Jardim. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Perseu
Abramo, 2003.
RIBEIRO, Matilde. Mulheres negras brasileiras: de Bertioga a Beijing. Revista Estudos Feministas. Rio de Janeiro, vol.3, n. 2, p. 446-457, 1995.
ROLAND, Edna. Direitos reprodutivos e racismo no Brasil. Revista Estudos Feministas. Rio de Janeiro, vol. 3, n. 2, p. 506-514, 1995.
SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Perseu Abramo, 2004.
SILVA, Joselina. I Encontro Nacional de Mulheres Negras: o pensamento das feministas negras na década de 1980. In: SILVA, Joselina; PEREIRA, Amauri Mendes. O Movimento de Mulheres Negras: escritos sobre os sentidos de democracia e justiça social no Brasil. Belo Horizonte: Nandyala, p. 13-40, 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Matérias assinadas não expressam necessariamente a posição do coletivo da revista e são de exclusiva responsabilidade do(a)s respectivo(a)s autore(a)s.
Ao enviar seus textos, o(a)s autore(a)s cedem seus direitos à Lutas Sociais, que autoriza, com prévia permissão do Comitê Editorial, a reprodução das publicações, desde que conste o crédito de referência.
