A hegemonia na mesa de negociação permanente do Sistema Único de Saúde: uma análise a partir dos pressupostos de Gramsci
DOI:
https://doi.org/10.23925/ls.v23i42.47433Palabras clave:
Trabalhadores da Saúde, Negociação Coletiva, Governo, ConsensoResumen
As contribuições da teoria política de Gramsci se aplicam ao debate do movimento contemporâneo dos trabalhadores da saúde, no bojo da Mesa de Negociação Permanente do Sistema Único de Saúde, institucionalizada como espaço de exercício da democracia nas relações de trabalho na área da saúde. As fontes utilizadas são Regimento de regulamentação da Mesa Nacional, os Cadernos do Cárcere, de Antônio Gramsci, e obras de autores contemporâneos que fazem releitura dos escritos deste pensador. O texto dialoga com o conceito de hegemonia em si, a compreensão dos agentes de hegemonia na Mesa, os sindicatos e partidos enquanto estruturas sociais e a correlação de forças entre governo e trabalhadores na mesa de negociação. Conclui-se que a Mesa, enquanto espaço das relações de trabalho entre governo e classe trabalhadora, é uma das formas de explorar aspectos relevantes das relações de poder que, se compreendidas dialeticamente, abrem espaço para avanços numa perspectiva democrática, como nos ensina Gramsci.
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