Black women in the struggle for housing in the MTST: the Maria da Penha occupation
DOI:
https://doi.org/10.23925/ls.v28i53.70071Keywords:
Black Women, Housing struggle, MTST, Maria da Penha occupationAbstract
This article analyzes the life trajectory of homeless black women in the Maria da Penha occupation of the MTST. From interviews conducted during field research, the motivations for engagement in the struggle for housing were identified while we examined how the combination of gender, race and social class determinations enhances its political organization within the movement that performs a double task: to provide answers to problems related to work and homelessness, and positively re-signify their identities as women and blacks.
References
BAIRROS, Luiza. Nossos feminismos revisitados. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, vol. 3, n. 2, p. 458-463, 1995.
BOULOS, Guilherme. Por que ocupamos? Uma introdução à luta dos sem-teto. 2. ed. ampl. rev. São Paulo: Scortecci, 2014.
CARVALHO-SILVA, Hamilton Harley de. A dimensão educativa da luta de mulheres por moradia no Movimento dos Trabalhadores Sem-teto de São Paulo. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 2018.
COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo Editorial, 2019.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
FRASER, Nancy. Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça numa era “pós-socialista”. Cadernos de campo, São Paulo, n. 14/15, p. 231-239, 2006.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. (Org.) RIOS, Flávia; LIMA, Márcia. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
IBGE. Mulheres pretas ou pardas gastam mais tempo em tarefas domésticas, participam menos do mercado de trabalho e são mais afetadas pela pobreza. Agência de Notícias, 08 mar. 2024. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/39358-mulheres-pretas-ou-pardas-gastam-mais-tempo-em-tarefas-domesticas-participam-menos-do-mercado-de-trabalho-e-sao-mais-afetadas-pela-pobreza2022
ISAÍAS, Thaís Lopes Santana. A luta das mulheres pobres e negras por moradia nas ocupações da Izidora e o embate com o direito patriarcal, classista e racista. In: Seminário Internacional Fazendo Gênero 11, Anais...Florianópolis, 2017.
MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 2019.
MULHERES DA Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-teto. MTST: uma história das mulheres na periferia. In: SIMÕES, Guilherme; CAMPOS, Marcos; RAFAEL, Rud. MTST 20 anos de história – Luta, organização e esperança nas periferias do Brasil. São Paulo: Autonomia Literária, 2017.
PACHECO, Ana Cláudia Lemos. “Branca para casar, mulata para F..., negra para trabalhar”: escolhas afetivas e significados de solidão entre mulheres negras em Salvador, Bahia. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Universidade Estadual de Campinas, 2008.
PAULISTA, Amanda. As mulheres nos movimentos sociais de moradia: a cidade sob uma perspectiva de gênero. Revista Humanidades em Diálogo, São Paulo, vol. 5, p. 93-108, 2013.
SAFFIOTI, Heleieth. O poder do macho. São Paulo: Moderna, 1997.
SILVA, Carmen Sílvia Maria. Feminismo popular e lutas antissistêmicas. Recife: Edições SOS Corpo, 2016.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Matérias assinadas não expressam necessariamente a posição do coletivo da revista e são de exclusiva responsabilidade do(a)s respectivo(a)s autore(a)s.
Ao enviar seus textos, o(a)s autore(a)s cedem seus direitos à Lutas Sociais, que autoriza, com prévia permissão do Comitê Editorial, a reprodução das publicações, desde que conste o crédito de referência.
