Efeitos da naturalização da concepção de propriedade privada da terra: a legitimidade da grilagem e invasão da Terra Indígena Marãiwatsédé em 1992

Autores

  • Juliana Cristina da Rosa UFMT

DOI:

https://doi.org/10.23925/ls.v20i37.33106

Palavras-chave:

Propriedade privada da terra, invasão e grilagem, Terra Indígena Marãiwatsédé

Resumo

Esse artigo analisa de que forma o acesso à terra por meio da propriedade privada foi sendo construído histórica e socialmente, num processo de transformação de terras comuns, sesmarias e outros regimes de domínio da terra, em mercadoria. Esse processo assumiu diferentes formas, mas o conteúdo se manteve: a expropriação ou esbulho das terras na acumulação primitiva do capital. Essas reflexões foram utilizadas para analisar como a invasão e a grilagem da Terra Indígena Marãiwatsédé se legitimou socialmente, a partir da concepção de propriedade privada da terra como a forma prioritária para trazer o “progresso” e o “moderno” para a região norte Araguaia do Estado do Mato Grosso.

Biografia do Autor

Juliana Cristina da Rosa, UFMT

Doutoranda em História pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá-MT, Brasil. Professora do Departamento de Sociologia e Ciência Política da UFMT. Pesquisadora do Núcleo de Estudos Rurais e Urbanos (NERU). Integrante do projeto de pesquisa “Impactos ambientais, econômicos, sociais e culturais do avanço da agricultura moderna no Araguaia mato-grossense”,  financiado pela FAPEMAT.

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Publicado

2016-12-31

Como Citar

Rosa, J. C. da. (2016). Efeitos da naturalização da concepção de propriedade privada da terra: a legitimidade da grilagem e invasão da Terra Indígena Marãiwatsédé em 1992. Lutas Sociais, 20(37), 37–50. https://doi.org/10.23925/ls.v20i37.33106