As veias continuam abertas: o rompimento da barragem de Fundão/MG e o modus operandi da Samarco (Vale/BHP Billiton)
DOI:
https://doi.org/10.23925/ls.v22i41.46679Palavras-chave:
(Neo)extrativismo, barragens de rejeitos, capitalismo de desastres, rompimento barragem de FundãoResumo
Em cinco de novembro de 2015, a barragem de rejeitos de Fundão, de propriedade da Samarco (Vale/BHP Billiton), rompeu, deixando 19 mortos, milhares de atingidos e um rastro de destruição ao longo da Bacia do Rio Doce. A partir desse contexto catastrófico, objetivamos compreender o modus operandi acionado pelas corporações responsáveis para gerir a crise provocada. Concluímos que as mineradoras têm administrado o desastre sob um leque de estratégias que privilegiam arranjos institucionais e judiciais. Tais arranjos revelam um “inédito” e ambicioso programa econômico que inaugura a ascensão do capitalismo de desastres no Brasil.
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