Clóvis Moura and Cedric Robinson: dialogues on the Black Radical Tradition
DOI:
https://doi.org/10.23925/ls.v27i50.69810Keywords:
Clóvis Moura, Cedric Robinson, black radical tradition, quilombo, black rebellion, social changeAbstract
This article aims to establish a dialogue between the thinking of Clóvis Moura, in his work O negro: de bom escravo a mau cidadão?, from 1977, and the concept of “black radical tradition” of the African-American Cedric Robinson, present in his book Black Marxism: The Making of the Black Radical Tradition, from 1983. This article seeks to identify the convergences and divergences between the ideas of Moura and Robinson, highlighting the importance of the struggle and resistance of black people in the formation of their own radical tradition and its relevance for a social science that overcomes its tendency to “rationalize” racial inequalities.
References
BASTIDE, Roger. O sonho, o transe e a loucura. São Paulo: Três Estrelas, 2016.
BORDA, Erick Wellington Barbosa. Entre racializações: Oliver C. Cox e a sociologia. Sociedade e Estado, Brasília, vol. 36, n. 1, p. 293-315, 2021.
COX, Oliver. Capitalism is a System. New York: Monthly Review Press, 1964.
CRUSE, Harold. The crisis of the negro intellectual. A Historical Analysis of the Fairlure of Black Leadership. New York: New York Review of Books, 2005.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. 2 vols. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1994.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Edufba, 2008.
FRASER, Nancy. Do neoliberalismo progressista a Trump – e além. Política e Sociedade, Florianópolis , vol. 17, n. 40, p. 43-64, 2018.
GILROY, Paul. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: Editora 34; Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2012.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano, Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
GUIMARÃES, Antônio Sérgio. Modernidades negras. A formação racial brasileira (1930-1970). São Paulo: Editora 34, 2001.
HARRIS, Marvin. Patterns of Race in the Americans. Nova Iorque: Walker, 1964.
HOETINK, Harmannus. Caribbean Race Relations: A Study of Two Variants. Londres: Oxford University Press, 1967.
MOURA, Clóvis. História do negro brasileiro. São Paulo: Editora Dandara, 2023.
_____. O negro: de bom escravo a mau cidadão? São Paulo: Editora Dandara, 2022.
_____. Os quilombos e a rebelião negra. São Paulo: Editora Dandara, 2022a.
_____. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 2019.
_____. As injustiças de Clio: o negro na historiografia brasileira. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1990.
_____. História do negro brasileiro. São Paulo: Ática, 1989.
_____. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Editora Ática, 1988.
_____. Brasil: as raízes do protesto negro. São Paulo: Global, 1983.
_____. Os quilombos e a rebelião negra. São Paulo: Brasiliense, 1981.
_____. A sociologia posta em questão. São Paulo: Livraria Ciências Humanas, 1978.
_____. O negro: de bom escravo a mau cidadão? Rio de Janeiro: Conquista, 1977.
_____. Rebeliões da senzala: quilombos, insurreições, guerrilhas. São Paulo: Edições Zumbi, 1959.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005, p.117-142.
ROBINSON, Cedric. Marxismo negro: a invenção da tradição radical negra. São Paulo: Editora Perspectiva, 2023.
_____. Marxismo negro. La formación de la tradicción radical negra. Madrid: Traficante de Sueños, 2021.
_____. Black Marxism: the making of the black radical tradition. London: Zed Press, 1983.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Matérias assinadas não expressam necessariamente a posição do coletivo da revista e são de exclusiva responsabilidade do(a)s respectivo(a)s autore(a)s.
Ao enviar seus textos, o(a)s autore(a)s cedem seus direitos à Lutas Sociais, que autoriza, com prévia permissão do Comitê Editorial, a reprodução das publicações, desde que conste o crédito de referência.
