The children and adolescents attended by the Associação Barbacenense de Assistência aos Excepcionais between 1962 and 1971
DOI:
https://doi.org/10.23925/2175-3520.2023i56p70-83Keywords:
History of Psychology, Psychology, Education, Exceptional, AadjustmentAbstract
This paper aims to describe the public attended by the Associação Barbacenense de Assistência aos Excepcionais (Abae, in Portuguese) between 1962 and 1971. The Abae (now Barbacena’s Apae) is an entity founded by fathers and mothers to provide free protections, assistance, and education to the exceptional people, in May 1962. It contributed to the establishment of special education in the local context by enabling the creation of the Instituto da Criança Excepcional Maria do Rosário and the Escola Primária junto ao Centro de Recuperação Neurológica da Abae. After its opening, the association became a space for professional practices related to the evaluation, classification, and adjustment of the public assisted there. Documentary research was carried out with 142 psychological records available in the permanent archive of the Apae. To this end, the research proceeded through the following steps: (1) collecting and organizing medical records; (2) reading and tabulating information; (3) the systematization of analysis categories; and (4) the literature review. The analysis describes sociodemographic information (year of birth, chronological age, cities of birth and residence, educational institutions) and the path of the case handled by the Abae (origin of referral and reason for consultation). It is concluded that the entity mainly assisted male children, between 10 and 11 years old, born and living in Barbacena. These boys studied in the state schools and were referred due to disabilities or school problems. It is hoped that this research will contribute to the historiographical production about Brazilian Psychology and its relationship with education.
References
Alvarenga, L. T. (2007). Estratégias na reforma psiquiátrica no município de Barbacena: a cooperação entre gestor público e o terceiro setor. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 14(2), 571-593. https://doi.org/10.1590/S0104-59702007000200010
Antunes, M. A. M. (2003). Psicologia e Educação no Brasil: um olhar histórico-crítico. In M. E. M. Meira, & M. A. M. Antunes (Orgs.). Psicologia Escolar: teorias críticas (pp. 139-168). Casa do Psicólogo.
Antunes, M. A. M. (2006). A consolidação da psicologia no Brasil (1930-1962): sistematização de dados e algumas aproximações analíticas. Psicologia da Educação, 22, 79-94.
Antunes, M. A. M. (2012). A psicologia no Brasil: leitura histórica sobre sua constituição (5ª ed.). Educ.
Arbex, D. (2013). Holocausto brasileiro. Geração Editorial.
Assumpção Júnior, F. B. (1995). Psiquiatria infantil brasileira: um esboço histórico. Lemos.
Barbosa, D. R. (2012). Contribuições para a construção da historiografia da Psicologia Escolar e Educacional no Brasil. Psicologia: ciência e profissão, 32(num. esp.), 104-123. https://doi.org/10.1590/S1414-98932012000500008
Barros, J. C. A. (2019). Fontes históricas: introdução aos usos historiográficos. Vozes.
Batista, R. L. L. (2022). Para orientar a juventude: a construção de um projeto salesiano de Psicologia Escolar e Educacional. Appris.
Batista, R. L. L., Nogueira, I. C. C., & Lima, D. A. C. (2023). De normalistas a psicólogas: apontamentos históricos acerca da profissionalização da psicologia em São João del-Rei. In F. M. S. Souza (Org.). Psicologia no Brasil: questões formativas, históricas, profissionais e sociais (pp. 91-122). Paco Editorial.
Borges, A. A. P., & Campos, R. H. F. (2018). A escolarização de alunos com deficiência em Minas Gerais: das classes especiais à educação inclusiva. Revista Brasileira de Educação Especial, 24, 69-84. https://doi.org/10.1590/S1413-65382418000400006
Borges, A. A. P., Campos, R. H. F., & Silva, P. V. R. (Orgs.) (2020). Três fases da educação especial em Minas Gerais: um resgate iconográfico. UFMG/FaE. https://lappeei.fae.ufmg.br/3-fases-da-educacao-especial-em-minas-gerais-um-resgate-iconografico/
Degani-Carneiro, F., & Jacó-Vilela, A. M. (2012). O cuidado com a infância e sua importância para a constituição da psicologia no Brasil. Interamerican Journal of Psychology, 46(1), 159-169. https://doi.org/10.30849/rip/ijp.v46i1.193
Dias, F. W. S. (2015). A assistência psiquiátrica no Brasil e em Minas Gerais: a infância e a adolescência numa perspectiva manicomial. Tempos Gerais, 4(2), 27-46. https://seer.ufsj.edu.br/temposgerais/article/view/1432
Domingues, S. (2011). O conceito de excepcional na obra de Helena Antipoff: diagnóstico, intervenções e suas relações com a educação inclusiva. [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais]. Repositório Institucional da UFMG. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUOS-8MAJ69
Drumond, A. C. (2015). A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Barbacena e o atendimento às pessoas com síndrome de Down (1962-1976): diálogos com pestalozzianos. [Tese de Doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais]. Repositório Institucional da UFMG. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUBD-A3NJN4
Drumond, A. C., & Vidigal, A. D. D. (2018, 23 de abril). A Apae de Barbacena no contexto histórico: questionário referente à assistência ao excepcional em Minas Gerais [Apresentação de comunicação]. XXXVI Encontro Anual Helena Antipoff e II Colóquio de Pesquisa e Intervenção em Transtorno do Espectro do Autismo, Belo Horizonte. https://cdpha.pro.br/wp-content/uploads/2020/09/BOLETIM-CDPHA-2018-N28.pdf
Duarte, M. N. (2009). De “ares e luzes” a “inferno humano”: concepções psiquiátricas no Hospital Colônia de Barbacena (1946-1979). [Tese de Doutorado, Universidade Federal Fluminense]. Repositório Institucional da UFF. https://app.uff.br/riuff;/handle/1/22318
Firmino, H. (2014). Nos porões da loucura. Ecológico.
Giacaglia, L. R. A., & Penteado, W. M. A. (2015). Orientação Educacional na prática: princípios, histórico, legislação e instrumentos (6ª ed.). Cengage Learning.
Jannuzzi, G. M., & Caiado, K. R. M. (2013). Apae – 1954 a 2011: algumas reflexões. Autores Associados.
Kyrillos Neto, F., & Dunker, C. I. L. (2017). Depois do Holocausto: efeitos colaterais do Hospital Colônia em Barbacena. Psicologia em Pesquisa, 23(3), 952-974. http://dx.doi.org/10.5752/P.1678-9563.2017v23n3p952-974
Lei n° 4.024, de 20 de dezembro de 1961. (1961, 20 de dezembro). Fixa as Diretrizes da Educação Nacional. Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4024.htm
Lei n° 2.610, de 8 de janeiro de 1962. (1962, 8 de janeiro). Contém o Código do Ensino Primário. Assembleia Legislativa de Minas Gerais. https://leisestaduais.com.br/mg/lei-ordinaria-n-2610-1962-minas-gerais-contem-o-codigo-do-ensino-primario
Lei n° 4.119, de 27 de agosto de 1962. (1962, 27 de agosto). Dispõe sobre os cursos de formação em psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo. Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4119.htm
Lei n° 5.692, de 11 de agosto de 1971. (1971, 11 de agosto). Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1º e 2º graus, e dá outras providências. Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5692.htm
Lei n° 13.146, de 6 de julho de 2015. (2015, 6 de julho). Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – Estatuto da Pessoa com Deficiência. Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
Lima, R. C. S., & Mioto, R. C. T. (2007). Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico. Katálysis, 10(num. esp.), 37-45. https://doi.org/10.1590/S1414-49802007000300004
Machado, M. A. C. (1985). As classes especiais em Minas Gerais a partir de 1960. Cadernos da Faculdade de Educação UFMG, 1, 13-26.
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2006). Fundamentos da metodologia científica (6ª ed.). Atlas.
Oliveira, E. H. M., Dornelas, G. V., Nogueira, I. C. C., & Batista, R. L. L. (2024). Psicologia, assistência e educação dos excepcionais em jornais de Barbacena (1962-1978). Psicologia em Pesquisa, 18(2), 1-31. https://doi.org/10.34019/1982-1247.2024.v18.37836
Passos, I. C. F. (2009). Loucura e sociedade: discursos, práticas e significações sociais. Argvmentvm.
Pereira, J., Duarte, M. D., & Santos, G. P. (2022). As crianças no Hospital Colônia Infantil de Oliveira, MG: uma história institucional (1931-1974). Psicologia & Sociedade, 34, 1-13. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2022v34256690
Petersen, L. M., Assis, R. M. (2017). Exercitar as funções psíquicas: ortopedia mental como método de ensino das classes especiais (1930). Revista Brasileira de Educação Especial, 23(1), 127-144. https://doi.org/10.1590/S1413-65382317000100010
Pimentel, A. (2001). O método da análise documental: seu uso numa pesquisa historiográfica. Cadernos de Pesquisa, 114, 179-195. https://doi.org/10.1590/S0100-15742001000300008
Savassi, A. J. (1991). Barbacena 200 anos. Lemi.
Scheeffer, R. (1961). Serviço de Orientação Educacional. Arquivos Brasileiros de Psicotécnica, 13(4), 43-47. https://periodicos.fgv.br/abpt/article/view/14695
Servo, G. (1964). Instituto de Psicologia e Pedagogia (1960-1964): cinco anos de atividades. Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Psicologia da Educação
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores concedem à revista todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.
