Interdições da palavra

Auteurs-es

  • Mary Julia Matins Dietzsch Universidade de São Paulo

Mots-clés :

escrita, memória, tirania, história

Résumé

Ao longo de sua história, o homem vem fazendo da narrativa uma forma de resistência aos diferentes mecanismos de interdição que tentam apagar sua memória e impedir sua liberdade de pensar e de expressão. Entretanto, se a palavra é parte da natureza humana, construindo-se em um de seus instrumentos de luta, a história da leitura e da escrita registra uma fileira de mortes, de fogueiras e de censores que desde os primeiros rolos de papiros, ao livro de nossa época, buscam silenciar o homem, tirando de circulaçãoa sua palavra. ]foi assim com a biblioteca de Jerusalém destruída em 168 AC; com as condenações na Santa Inquisição; com as censuras e mortes que avassalaram os governos militares no Brasil, na Argentina de Videla, no Chile de Pinochet. Lembremos ainda que fenômenos como analfabetismoou a reprovação escolar são também outras formas "suaves" de cerceamento da palavra.

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Publié-e

2017-01-06

Comment citer

Dietzsch, M. J. M. (2017). Interdições da palavra. Psicologia Da Educação, (16). Consulté à l’adresse https://revistas.pucsp.br/index.php/psicoeduca/article/view/31389

Numéro

Rubrique

Artigos