¿Cómo era ser estudiante ciego en la escuela?

trayectorias escolares de piauienses

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/2175-3520.2025i58p4-13

Palabras clave:

Ceguera, Escolaridad, Historia Oral, Inclusión Escolar, Inclusión Social

Resumen

Este estudio tuvo como objetivo identificar en la memoria social de trayectorias escolares de personas ciegas de Piauí, situaciones consideradas negativas y positivas vividas en el ámbito escolar. Fue una investigación cualitativa, descriptiva, utilizando la metodología de Historia Oral. El estudio incluyó entrevistas a diez personas ciegas que experimentaron educación básica en el estado de Piauí, cuatro hombres y seis mujeres, todos participantes de escuelas públicas y privadas, con edades comprendidas entre los 18 y los 50 años. Las entrevistas se realizaron virtualmente a través de la aplicación Google Meet, debido a la pandemia COVID-19, y, con la ayuda de la grabación, las entrevistas fueron transcritas y analizadas desde la perspectiva del Análisis de Contenido. Los datos fueron analizados teóricamente a partir de los supuestos de la Psicología Histórico-Cultural, la Pedagogía Histórico-Crítica y la Psicología Escolar Crítica. Surgió del estudio, la dificultad de mediar conocimientos en el aula por parte de docentes de personas ciegas, sin el uso de instrumentos y medios adecuados para la inclusión, que muchas veces los tratan desde estereotipos negativos, como personas incapaces y lastimeras. También se identificó la exclusión por parte de los colegas en el aula, expresada a veces de manera explícita, a veces de manera sutil. Entre los aspectos positivos, se destacó la importancia de la relación afectiva y la interacción social con compañeros y trabajadores de la educación, lo que motivó la permanencia de estas personas en la escuela a pesar de las dificultades enfrentadas.

Biografía del autor/a

Geovane de Sousa Oliveira Filho, Universidade Federal do Piauí

Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) 2015-2019. Mestrando em Psicologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) 2020-2021. Monitor da disciplina Genética Humana aplicada à Psicologia no primeiro semestre do ano de 2017 pela Universidade Federal do Piauí. Integrante do Núcleo de Pesquisas em Desenvolvimento Humano, Psicologia da Educação e Queixa Escolar (PSIQUED) desde 2017. Membro do Fórum Sobre Medicalização na Educação e Sociedade - Núcleo Piauí (Desde 2017). Bolsista de Iniciação Científica pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) no segundo semestre do ano de 2018 e primeiro semestre do ano de 2019. Atuou como estagiário no Serviço Escola de Psicologia da Universisade Federal do Piauí em Parnaíba, desde o segundo semestre do ano de 2018 até o segundo semestre do ano de 2019, com ênfase em Terapia Cognitivo-comportamental. Atua nos seguintes temas: Psicologia Escolar Educacional, Desenvolvimento Humano, Queixa Escolar, Fenômeno da Medicalização na Educação e Sociedade, Atuação de Psicólogos em Políticas Públicas, Políticas Públicas para a Educação e Inclusão Escolar.

Fauston Negreiros, Universidade Federal do Piauí

Psicólogo, graduado pela Universidade Estadual do Piauí (2005). Mestre e Doutor em Educação pela Universidade Federal do Ceará (2009;2012). Pós-Doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo - USP. É professor-pesquisador associado do Departamento de Psicologia, do Programa de Pós-Graduação (Stricto Sensu) em Psicologia e do Programa de Pós-Graduação (Stricto Sensu) Ciência Política da Universidade Federal do Piauí - UFPI. Indicado ao Prêmio Jabuti na área de Ciências Humanas no ano de 2020, pela obra "A Psicologia Escolar e a Educação de Jovens e Adultos". Pesquisador no grupo de pesquisa Psicologia e Escolarização: políticas públicas e atividade profissional na perspectiva histórico-crítica, vinculado ao Laboratório Interinstitucional de Estudos e Pesquisas em Psicologia Escolar - LIEPPE da Universidade de São Paulo/USP. Membro da Diretoria da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (2020-atual). Membro do Fórum Nacional de Medicalização da Educação e Sociedade. Compõe o GT Psicologia e Políticas Educacionais da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia/ANPEPP. Membro do GT Psicologia e Educação da Sociedade Interamericana de Psicologia. Compõe o Conselho Editorial e é Revisor Técnico das seguintes editoras: Artmed, Mercado das Letras, Brazil Publishing, Penso, Appris, CRV, Juruá e Pimenta Cultural. Possui experiência na área de Psicologia Escolar e Educacional; Coordena o PSIQUED, Núcleo de Pesquisa e Estudos em Desenvolvimento Humano, Psicologia Educacional e Queixa Escolar, vinculado ao CNPQ. Atua principalmente nos seguintes temas: Queixa Escolar; Fracasso Escolar; Medicalização e Patologização da Educação e da Sociedade; Atuação e Formação do Psicólogo Escolar; Problemas na Escolarização, Vulnerabilidade e Desigualdade Social, Psicologia e Política Educacional, Psicologia Escolar, contextos e práticas emergentes. Psicologia e Proposições Legislativas. Interfaces da Psicologia com Literatura, Cinema e Gastronomia. ORCID: 0000-0003-2046-8463.

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Publicado

2025-06-05

Cómo citar

Oliveira Filho, G. de S., & Negreiros, F. (2025). ¿Cómo era ser estudiante ciego en la escuela? trayectorias escolares de piauienses. Psicologia Da Educação, (58), 4–13. https://doi.org/10.23925/2175-3520.2025i58p4-13

Número

Sección

Artigos