A escrita do sinthoma segundo a lógica não toda fálica
DOI:
https://doi.org/10.23925/2594-3871.2017v26i2p.403-419Palavras-chave:
Sexuação, Erro comum, Não todo, Escrita, SinthomaResumo
As questões que pautam o presente texto surgem da experiência de trabalho como psicóloga em diferentes serviços da rede pública de saúde mental e são desdobradas em uma pesquisa acadêmica vinculada ao Programa de Pós-graduação em Psicanálise: Clínica e Pesquisa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O texto objetiva desenvolver pontos da teoria psicanalítica para pensar a operação de sexuação como modo singular de tratamento de gozo para cada ser falante. Para tanto, a distância entre o real da coisa e suas representações é abordada. Explora-se o erro comum que acopla distintos modos de gozo à existência de dois sexos. Em seguida são investigados os limites implicados nas tentativas de compartilhar questões indizíveis acerca do que se passa no corpo a partir do gozo sexual. Depois de passar pelos efeitos de uma sexuação sintomática ligada ao erro comum, a discussão toca outras possibilidades de tratamento do gozo, principalmente com base nas elaborações lacanianas acerca de James Joyce. Como conclusão, são apresentadas questões que destacam a lógica do não todo fálico como via que aponta para uma singularidade radical na escrita do sinthoma.
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