Intervenções para o TDAH infanto-juvenil que incluem pais como parte do tratamento

Autores

  • Lao Tse Maria Bertoldo Faculdade Três de Maio - SETREM
  • Luan Paris Feijó Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Silvia Pereira da Cruz Benetti Universidade do Vale do Rio dos Sinos

DOI:

https://doi.org/10.23925/2594-3871.2018v27i2p427-452

Palavras-chave:

Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, Relações Pais-Filho, Terapêutica

Resumo

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um diagnóstico frequente em crianças em idade escolar e exige atenção para as consequências no desenvolvimento infantil. Existem diversas linhas de tratamento para o transtorno, especialmente a medicamentosa e a psicossocial. Entretanto, evidências atuais sugerem que a presença de TDAH em crianças pode estar associada a disfuncionalidades na família, relações entre pais e filhos, psicopatologia parental e diminuição da autoeficácia parental. Este artigo de revisão teórica investigou intervenções relacionadas à inclusão de pais como parte do tratamento da criança com TDAH. A literatura analisada relacionou-se a opção e adesão dos pais ao tratamento; estudos que investigaram a eficácia para intervenções com pais como alternativa de tratamento do TDAH nos filhos; e sobre barreiras e acessos às intervenções que os incluem como parte do tratamento da criança com TDAH. Existem significativas evidências de que a inclusão dos pais no tratamento da criança com TDAH traz benefícios para pais e crianças. Pais adquirem habilidades em relação ao conhecimento e manejo do transtorno e aprendem a auxiliar a criança em relação a diferentes aspectos diminuindo sintomas, favorecendo o desenvolvimento infantil e melhorando relações entre pais e filhos.

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Biografia do Autor

Lao Tse Maria Bertoldo, Faculdade Três de Maio - SETREM

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2007), Mestrado em Educação Nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2010), formação complementar na área de Desenvolvimento Infantil e Psicopatologia. Atua como Professora Horista da Sociedade Educacional Três de Maio, Brasil, Clínica Particular e como psicóloga da Prefeitura Municipal de Tuparendi/RS. Pesquisa e atua principalmente nos seguintes temas: Desenvolvimento humano, psicanálise, psicossomática e psicopatologia.

Luan Paris Feijó, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Psicólogo (Cesuca - Faculdade Inedi), Mestrando em Psicologia - Área de concentração: Psicologia Clínica (Unisinos), Especializando em Neuropsicopedagogia (Uniasselvi). Atualmente é Psicólogo clínico em consultório particular, realiza consultoria em psicologia escolar, psicoterapia de orientação psicanalítica e avaliação psicológica/psicodiagnóstico. Membro integrante do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Psicoterapia Psicanalítica - NEPPP/UNISINOS. Membro associado da Society for Psychotherapy Research (SPR - Capítulo Latino Americano). Tem experiência na área de Psicologia, estudando principalmente os seguintes temas: teoria psicanalítica, tecnologias de informação e comunicação em psicoterapia, avaliação psicológica/psicodiagnóstico e psicologia educacional

Silvia Pereira da Cruz Benetti, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Possui graduação em Curso de Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1980), mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1986), doutorado em Child and Family Studies - Syracuse University (1999) , tendo realizado Estágio Sênior na Universidade de Zurich (2014). Atualmente é professor adjunto no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, UNISINOS, São Leopoldo, RS. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Intervenção Terapêutica, atuando principalmente nos seguintes temas: adolescência, sexualidade, psicoterapia psicanalítica e processos psíquicos nas situações traumáticas.

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Publicado

2018-12-11

Como Citar

Bertoldo, L. T. M., Feijó, L. P., & Benetti, S. P. da C. (2018). Intervenções para o TDAH infanto-juvenil que incluem pais como parte do tratamento. Psicologia Revista, 27(2), 427–452. https://doi.org/10.23925/2594-3871.2018v27i2p427-452

Edição

Seção

Artigos Teóricos