Ser pai na contemporaneidade: demandas contraditórias

Autores

  • Mariana Gouvêa Matos Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
  • Andrea Seixas Magalhães Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.23925/2594-3871.2019v28i1p151-173

Palavras-chave:

paternidade, cuidado, gênero, parentalidade

Resumo

O presente artigo é parte de uma pesquisa mais ampla sobre as experiências subjetivas na transição para a paternidade. Foram entrevistados 8 pais, que falaram sobre os sentimentos vivenciados ao longo dos primeiros meses de vida do filho. O objetivo deste estudo foi investigar os ideais de paternidade presentes no discurso dos pais. Os resultados apontaram para a intensificação do desejo masculino de participação na vida afetiva dos filhos. Ao mesmo tempo, a crença no amor incondicional e no “instinto materno” também apareceu no discurso dos sujeitos, sugerindo a coexistência de valores paradoxais relacionados à paternidade. Conclui-se ser de extrema importância a legitimação do cuidado como intrínseco às interações humanas, sem distinção de gênero. Uma vez que os homens se sintam acolhidos em suas dores e angústias na transição para a paternidade, é provável que consigam afirmar seu desejo de maior participação nos cuidados infantis e de maior envolvimento emocional com seus filhos.

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Biografia do Autor

Mariana Gouvêa Matos, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Psicóloga com especialização em terapia de família e casal, doutoranda pela PUC-Rio

Andrea Seixas Magalhães, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Professora Adjunta do Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

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Publicado

2019-08-12

Como Citar

Matos, M. G., & Magalhães, A. S. (2019). Ser pai na contemporaneidade: demandas contraditórias. Psicologia Revista, 28(1), 151–173. https://doi.org/10.23925/2594-3871.2019v28i1p151-173

Edição

Seção

Artigos Teóricos