Meu nome era Sabina Spielrein. Eu fui também psicanalista

Authors

  • Paula Regina Peron PUC SP
  • Flávia Ripoli Martins puc sp

DOI:

https://doi.org/10.23925/2594-3871.2019v28i1p37-60

Keywords:

Sabina Spielrein, Freud, pulsão de morte

Abstract

O presente trabalho resgata a importância de Sabina Spielrein, uma das primeiras mulheres da história da psicanálise, recordando sua trajetória biográfica e proposições sobre o conceito de pulsão de morte, e examinando contribuições à compreensão freudiana relativa a esse conceito. As principais referências foram textos de Spielrein e de Freud e documentos históricos, como as cartas trocadas entre Freud, Jung e Spielrein, o diário pessoal da autora e as “Atas da Sociedade Psicanalítica de Viena”. Percebemos que há entre Freud e Spielrein uma trajetória de questões semelhantes acerca da psicose, que fomenta o estudo da pulsão de morte. O artigo assinala que ambos valeram-se do pensamento  biológico para suas proposições e que apresentam considerações semelhantes  sobre o sadismo e o masoquismo. Quanto à pulsão de morte, para Freud trata-se de pulsão que objetiva a redução absoluta das tensões, conduzindo o ser vivo de volta ao estado inorgânico pela via do desligamento e da destruição. Para Spielrein, a pulsão de morte está oculta na pulsão sexual e, apesar de visar à destruição, objetiva a transformação, morte para o antigo e vida para o que vai surgir.

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Author Biographies

Paula Regina Peron, PUC SP

DEPARTAMENTO DE PSICODINAMICA PSICANALISE

Flávia Ripoli Martins, puc sp

Psicologa formada pela puc sp, pos graduanda em psicologia clinica pela puc sp

Published

2019-08-12

How to Cite

Peron, P. R., & Martins, F. R. (2019). Meu nome era Sabina Spielrein. Eu fui também psicanalista. Psicologia Revista, 28(1), 37–60. https://doi.org/10.23925/2594-3871.2019v28i1p37-60

Issue

Section

Artigos Teóricos