Clínicas del Testimonio en la elaboración de traumatismos
la violencia de Estado en la dictadura cívico-militar brasileña
DOI:
https://doi.org/10.23925/2594-3871.2021v30i2p412-432Palabras clave:
testimonio, trauma, violencia de Estado, espacio potencial, torturaResumen
En la dictadura militar brasileña (1964-1985), hubo violación sistemática de los Derechos Humanos por parte del Estado, que impuso miedo y silencio a la sociedad. Las personas víctimas de esta violencia no tenían un espacio social que legitimara la realidad y el sufrimiento de sus experiencias. En 2012, se lanzó el proyecto Clínicas del Testimonio, comenzando un trabajo de reparación psíquica de esas víctimas. Al estudiar las especificidades del trauma de la violencia del Estado e de la tortura política, y los conceptos de espacio potencial y testimonio, el objetivo de este artigo es dialogar eses conceptos con el trabajo echo por las Clínicas de Testimonio, para comprender cómo se podría practicar esta reparación psíquica. Es un estudio teórico basado en el Psicoanálisis. Se concluye que el testimonio es una herramienta potente para trabajar el traumático. Discutir el tema es una posición política, rescate de la historia, memoria y verdad.
Métricas
Citas
Andrade, C. D. (2012). Sentimento do mundo. São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1940)
Antonello, D. F. (2015). Trauma, corpo e sobrevivência: Um diálogo entre Sándor Ferenczi e a literatura de testemunho. Cadernos de Psicanálise, 31(34), 243–264.
Antunes, P. T. (2015). Testemunho em grupo: Gerações juntas na elaboração do trauma. In M. R. Silva Junior & I. F. S. Mercadante (Coords.), Travessia do silêncio, testemunho e reparação (pp. 47–57). São Paulo: Instituto Projetos Terapêuticos.
Arantes, M. A. A. C. (2013). Tortura: Testemunhos de um crime demasiadamente humano. São Paulo: Casapsi.
Benevides, M. V. (2004). Conversando com os jovens sobre direitos humanos. In R. Novaes & P. Vannuchi (Orgs.), Juventude e sociedade: Trabalho, educação, cultura e participação. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo.
Blum, R. (2015a). A clínica como testemunha: Silêncio e representação. In M. R. Silva Junior & I. F. S. Mercadante (Coords.), Travessia do silêncio, testemunho e reparação (pp. 65–72). São Paulo: Instituto Projetos Terapêuticos.
Blum, R. (2015b). A terceira margem da reparação. In M. R. Silva Junior & I. F. S. Mercadante (Coords.), Travessia do silêncio, testemunho e reparação (pp. 11–22). São Paulo: Instituto Projetos Terapêuticos.
Brecht, B. (1937). Os fuzis da senhora Carrar (A. Bulhões, Trad.). Recuperado de http://joinville.ifsc.edu.br/~luciana.cesconetto/Textos%20teatrais/Bertolt%20Brecht/Bertol%20Brecht%20-%20Os%20fuzis%20da%20senhora%20Carrar.pdf
Comitê Internacional da Cruz Vermelha. (2010). As Convenções de Genebra de 1949 e seus protocolos adicionais. Recuperado de https://www.icrc.org/por/war-and-law/treaties-customary-law/geneva-conventions/overview-geneva-conventions.htm
Costa, J. F. (1986). Violência e psicanálise. Rio de Janeiro: Graal.
Endo, P. (2011). Elaboração onírica e representação na literatura de testemunho pós-ditadura no Brasil. In M. Perdomo & M. Cerruti (Orgs.), Trauma, memória e transmissão: A incidência da política na clínica psicanalítica (pp. 33–46). São Paulo: Primavera Editorial.
Ferenczi, S. (1990). Diário clínico. São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1932)
Ferenczi, S. (1992). Obras completas de Sándor Ferenczi – Psicanálise IV (A. Cabral, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1934)
Figueiredo, L. C. (2018). Psicanálise: Elementos para a clínica contemporânea. São Paulo: Escuta.
Gondar, J., & Antonello, D. F. (2016). O analista como testemunha. Psicologia USP, 27(1), 16–23. https://doi.org/10.1590/0103-6564D20150010
Kehl, M. R. (2011). Sua única vida. In M. Perdomo & M. Cerruti (Orgs.), Trauma, memória e transmissão: A incidência da política na clínica psicanalítica (pp. 49–57). São Paulo: Primavera Editorial.
Labaki, M. E. P. (2018). Contra a desautorização, o reconhecimento. Boletim Online do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, 46. Recuperado de http://www.sedes.org.br/Departamentos/Psicanalise/index.php?apg=b_visor&pub=46&ordem=13#_ednref1
Levi, P. (1990). Os afogados e os sobreviventes. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Martín, A. G. (2005). As sequelas psicológicas da tortura. Psicologia: Ciência e Profissão, 25(3), 434–449. https://doi.org/10.1590/S1414-98932005000300008
Ocariz, M. C. (Org.) (2015). Violência de Estado na ditadura civil-militar brasileira (1964-1985): Efeitos psíquicos e testemunhos clínicos. São Paulo: Escuta.
Organização das Nações Unidas. (1948). Declaração Universal dos Direitos Humanos. Recuperado de https://brasil.un.org/pt-br/91601-declaracao-universal-dos-direitos-humanos
Silva Junior, M. R. (2015). O trauma de um ponto de vista histórico-político. In M. R. Silva Junior, & I. F. S. Mercadante (Coords.), Travessia do silêncio, testemunho e reparação (pp. 99–108). São Paulo: Instituto Projetos Terapêuticos.
Silva Junior, M. R., & Mercadante, I. F. S. (Coords.) (2015). Travessia do silêncio, testemunho e reparação. São Paulo: Instituto Projetos Terapêuticos.
Viñar, M., & Viñar, M. (1992). Exílio e tortura (W. Lisboa, Trad.). São Paulo: Escuta.
Winnicott, D. W. (1975). O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Maria Fernanda dos Santos Passoni, Rosa Maria Tosta
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.