Subjetivación en situación de violencia
la violencia del estado y la criminalidad en la vida de los adolescentes de la periferia autores de actos infraccionales
DOI:
https://doi.org/10.23925/2594-3871.2023v32i1p213-237Palabras clave:
Adolescentes perpetradores, Violencia estatal, Necropolítica, Psicología socialResumen
En la investigación en cuestión, la violencia estatal está relacionada con la criminalidad en la vida de los adolescentes de la periferia que cometieron delitos, por la perspectiva de la Psicología Social. Abordando la historicidad de la violencia estructural, en Brasil, como una configuración de un estado democrático de excepción permanente - a través de la implementación de un proyecto necropolítico. El trabajo se basó en cuatro ejes teóricos: la violencia de Estado, necropolítica, racismo estructural y adolescentes autores de actos infraccionales. Para reflexionar sobre los efectos psicosociales de la segregación, violencia, racismo y criminalización de la pobreza en la construcción de la subjetividad de los adolescentes en conflicto con la ley, fue utilizado el análisis del libro “Memórias de um Sobrevivente”, de Luiz Alberto Mendes. Los debates abarcan el crimen como estatus y visibilidad; análisis de una vida inmersa en la violencia generalizada; y tortura policial en relación con la violencia por venganza. Se concluye que los estigmas aprisionan al sujeto en creencias de que solo tiene la capacidad de ser el “marginal esperado”, que reacciona violentamente como efecto psicosocial de una violencia estructural que produce sujetos agresivos. Así, la creación de nuevas prácticas en psicología en situaciones sociales críticas es fundamental y urgente.
Métricas
Citas
Agamben, G. (2007). Homo sacer: o poder soberano e a vida nua. Belo Horizonte, MG: UFMG.
Bernardino-Costa, J. (2006, julho-setembro). A Prece de Frantz Fanon: Oh, meu corpo, faça sempre de mim um homem que questiona! 16(3), 504-521. doi: https://doi.org/10.15448/1984-7289.2016.3.22915
Caetano, H. (2018). Terrorismo de Estado e Privação da Liberdade: a guerra do Estado brasileiro contra seu próprio povo. A visão do Ministério Público sobre o Sistema Prisional brasileiro, 3, 97-110.
Ciampa, A. C. (2001). A estória do Severino e a história da Severina. São Paulo, SP: Brasiliense.
Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2020). Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Recuperado de: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/02/anuario-2020-final-100221.pdf.
Gomes, F. B., & Silva, J. M. (2017, dezembro). Necropolíticas Espaciais e Juventude Masculina: a relação entre a violência homicida e a vitimização de jovens negros pobres do sexo masculino. 21(3), 703-717. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2017.127748.
Hilário, L. C. (2016, janeiro-junho). Da Biopolítica à Necropolítica: variações foucaultianas na periferia do capitalismo. 7(12), 194-210. doi: https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2016v7n13p194
Malvasi, P. A., & Teixeira, M. L. T. (2010). Violentamente pacíficos: desconstruindo a associação juventude e violência. São Paulo, SP: Cortez
Mbembe, A. (2016, dezembro). Necropolítica. (32), 123-151. Recuperado de: https://www.procomum.org/wp-content/uploads/2019/04/necropolitica.pdf.
Mendes, L. A. (2009). Memórias de um sobrevivente. São Paulo, SP: Companhia das Letras.
Méndez, J. E., O’donnell, G., & Pinheiro, P. S. (2000). Democracia, violência e injustiça: o não-Estado de direito na América Latina. São Paulo, SP: Editora Paz e Terra.
Oliveira, D. (2018, janeiro-junho). A violência estrutural na América Latina na lógica do sistema da necropolítica e da colonialidade do poder. 11(2), 39-57. doi: https://doi.org/10.11606/extraprensa2018.145010
Soares, L. E. (2004). Juventude e violência no Brasil Contemporâneo. In Novaes, R.; Vannuchi, P. (Orgs). Juventude e Sociedade: Trabalho, Educação, Cultura e Participação (paginação irregular). [S.I.]: Fundação Perseu Abramo.
Turriani, A. (2018). Violência política e o que resta da ditadura. In Turriani, A.; Lanari, L. (Coords). Margens clínicas: dispositivos de escuta e desformação (p. 31-48). São Paulo, SP: Margens Clínicas. Recuperado de: https://www.margensclinicas.org/images/biblioteca/Margens_Clinicas_dispositivos_de_escuta.pdf.
Vicentin, M. C. G. (2005). A vida em rebelião: jovens em conflito com a lei. São Paulo, SP: Hucitec.
Vicentin, M. C. G. (2011, junho). Corpos em Rebelião e o Sofrimento-resistência: adolescentes em conflito com a lei. 23(1), 97-113. Recuperado de: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-20702011000100005 & script= sci_abstract & tlng=pt.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Carolina Almeida Rode, Maria de Lourdes Trassi Teixeira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.