Percepciones de profesionales sobre política pública municipal para personas en situación de acumulación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/2594-3871.2022v31i2p499-526

Resumen

La política pública, como ejercicio del poder público para resolver problemas de la sociedad, es posible de aproximaciones para entendimiento de su funcionamiento. Este trabajo haz ese ejercicio al analizar las percepciones de los profesionales actuantes en la política municipal de atendimiento a personas en situación de acumulación, del municipio de la Región Metropolitana de Curitiba/PR. Para la construcción de la pesquisa cualitativa, de tipo exploratorio-descriptiva, usamos entrevistas con profesionales del servicio municipal, después, el contenido fue analizado por el análisis temática. El trastorno de acumulación, caracterizado por la dificultad en deshacerse de objetos, tiene como manifestación especial la acumulación de animales, e implica en sufrimientos para la persona y la colectividad. El Comité Municipal para atendimiento a esa situación es multiprofesional, posibilitando tratamiento en salud, asistencia a los animales, orientaciones sanitarias y demás intervenciones pertinentes. A partir de ese panorama general, comprenderse que la multiprofesionalidad es imprescindible para el servicio, en lugar de apenas contratación de psicología y psiquiatría. La evolución terapéutica del paciente es gradual y muchas veces con recurrencias, así, las expectativas de los profesionales en relación con los casos atendidos, idealmente, necesita llevar en cuenta la especificidad de la condición del sufrimiento del paciente, y promover alternativas a aquellas que prescriban el desaparecimiento de los síntomas solamente, tal como la perspectiva reducción de los danos.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Bruno Jardini Mäder, Universidade Federal do Paraná

Psicólogo, cursando Doutorado em Educação pela UFPR (desde 2020). Mestre em Psicologia pela UFPR (2015). É Psicólogo e Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná (2007). Atualmente é psicólogo do Hospital Infantil Pequeno Príncipe, professor das Faculdades Pequeno Príncipe. Especialista em Psicologia Hospitalar pelas Faculdades Pequeno Príncipe (2010). Foi Conselheiro Efetivo do Conselho Regional de Psicologia 8a. Região (Paraná), nas gestões 2010-2013 e 2013-2016, membro da diretoria do CRP-PR como Conselheiro Tesoureiro (2014-2016).

Juan Estevan da Silva Delffes, Faculdades Pequeno Príncipe

Graduado em Psicologia - Bacharel pela Faculdades Pequeno Príncipel. Curitiba/PR.

Citas

Amaral, J. N., Lopes, B., & Caldas, R. W. (2008). Políticas públicas: conceitos e práticas [versão digital]. Recuperado de http://www.mp.ce.gov.br/nespeciais/promulher/manuais/MANUAL%20DE%20POLITICAS%20P%C3%9ABLICAS.pdf

American Psychiatric Association. (2022). DSM-5-TR: Diagnostic and statistical Manual of mental disorders, fifth edition, text revision. Washington: American Psychiatric Association.

Bigatão, M. R., Pereira, M. B., & Campos, R. T. O. (2019). Ressignificando um Castelo: um Olhar sobre Ações de Saúde em Rede. Psicologia: ciência e profissão, 39, p.1-12 . https://doi.org/10.1590/1982-3703003185242

Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990. (1990). Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm

Ministério da Saúde. (2007). Clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular (2a. ed). Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/clinica_ampliada_2ed.pdf

Ministério da Saúde. (2008). HumanizaSUS: Caderno de Textos (2a. ed). Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_textos_cartilhas_politica_humanizacao.pdf

Ministério da Saúde. (2013). Cadernos de Atenção Básica, 34. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Recuperado de https://neca.org.br/associados/caderno_34.pdf

Conselho Nacional de Secretários de Saúde. (2015). A Atenção Primária e as Redes de Atenção à Saúde. CONASS. Recuperado de https://www.conass.org.br/biblioteca/pdf/A-Atencao-Primaria-e-as-Redes-de-Atencao-a-Saude.pdf

Cavalcante Filho, J. T. (n.d.). Teoria geral dos direitos fundamentais. Recuperado de http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portalTvJustica/portalTvJusticaNoticia/anexo/Joao_Trindadade__Teoria_Geral_dos_direitos_fundamentais.pdf

Coelho, H. M. B. (2002). O vínculo no tratamento psíquico: descoberta, construção e desenvolvimento. (Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Assis). Recuperado de http://hdl.handle.net/11449/97652

Coradassi, C. E. (2019). Saúde Mental em grupos vulneráveis: a construção de uma linha de cuidado interdisciplinar para o atendimento de indivíduos com comportamento de acumulação compulsiva. (Tese de Doutorado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba). Recuperado de https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/65522

Dias, M. G. L. V. (2006). O sintoma: de Freud a Lacan. Psicol. estud., 11(2), p. 399-405. https://doi.org/10.1590/S1413-73722006000200019

Dias, R., & Matos, F. (2012). O conceito de política pública. In Dias, R., & Matos, F., Políticas Públicas: Princípios, Propósitos e Processos (pp. 01-21). São Paulo, SP: Atlas.

Fiorini, H. J. (2004). Teoria e técnica de psicoterapias. São Paulo, SP: Martins Fontes.

Gonçalves, D. A., & Fiore, M. L. M. F. (2011). Vínculo, acolhimento e abordagem psicossocial: a prática da integralidade. Curso de Especialização em Saúde da Família–UNA-SUS. UNIFESP. Recuperado de https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade22/unidade22.pdf

Guerra, S., Sousa, L. &, Ribeiro, O. (2021). Report practices in the field of animal hoarding: a scoping study of the literature. Journal of Mental Health, 30(5), p. 646-659. DOI: 10.1080/09638237.2020.1844872

Ibiapina, E. F. V, & Bernardes, A. G. (2018). Vigiar e assistir: o território na atenção básica e a racionalização do acontecimento. Athenea Digital. Revista de pensamiento e investigación social,18(3),p.1-18. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.2077

Lancetti, A., & Amarante, P. (2006). Saúde Mental e Saúde Coletiva. In Campos, G. W. S., Minayo, M. C. S., Akerman, M., Drumond Junior, M., & Carvalho, Y. M. (Orgs.). Tratado de Saúde Coletiva (pp. 615-633). São Paulo, SP, Rio de Janeiro, RJ: Hucitec, Fiocruz.

Machado, F. R. S., & Dain, S. (2012). A Audiência Pública da Saúde: questões para a judicialização e para a gestão de saúde no Brasil. Rev. Adm. Pública, 46(4) p. 1017-1036.

Minayo, M. C. S. (2004). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde (8a. ed). São Paulo, SP: Hucitec.

Minayo, M. C. S. (2007). O Desafio da Pesquisa Social. In Deslandes, S. F., Gomes, R., & Minayo, M.C. S. (Orgs.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade (26a. ed.) Petrópolis, RJ: Vozes.

Decreto nº 11, de 3 de janeiro de 2019. (2019). Institui a Política Municipal de Atenção às Pessoas em Situação de acumulação e cria o Comitê de Atenção às Pessoas em Situação de Acumulação - CAPSA. Pinhais, PR. Recuperado de https://leismunicipais.com.br/a/pr/p/Pinhais/decreto/2019/2/11/decreto-n-11-2019-institui-a-politica-municipal-de-atencao-as-pessoas-em-situacao-de-acumulacao-e-cria-o-comite-de-atencao-as-pessoas-em-situacao-de-acumulacao-capsa?q=janeiro

Lei Nº 2.154, de 11 de setembro de 2019. (2019). Dispõe sobre a proteção, bem-estar e controle reprodutivo de animais no Município de Pinhais e dá outras providências. Pinhais, PR. Recuperado de https://leismunicipais.com.br/a1/pr/p/Pinhais/lei-ordinaria/2019/216/2154/lei-ordinaria-n-2154-2019-dispoe-sobre-a-protecao-bem-estar-e-controle-reprodutivo-de-animais-no-municipio-de-Pinhais-e-da-outras-providencias?q=2154

Reinaldo, A., Wetzel, C., & Kantorski, L. P. (2005). A inserção da família na assistência em saúde mental. Saúde em Debate, 29(69), pp. 5-16. Recuperado de https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=406345217002

Schmidt, D. R., Méa, C. P. D., & Wagner, M. F. (2014). Transtorno da Acumulação: características clínicas e epidemiológicas. CES Psicología, 7(2), p. 27-43. Recuperado de https://www.redalyc.org/pdf/4235/423539424004.pdf

Souza Filho, M. D., Sousa, A. O., Parente, A. C. B. V., & Martins, M. C. C. (2010). Avaliação da sobrecarga em familiares cuidadores de pacientes esquizofrênicos adultos. Psicologia em estudo 15(3), p. 639-647. Recuperado de https://www.scielo.br/j/pe/a/MB9YNzrYc4XQVrwBybD5G6M/abstract/?lang=pt#

Strong, S., Federico, J. , Banks, R., Williams, C. (2019). A Collaborative Model for Managing Animal Hoarding Cases. Journal of Applied Animal Welfare Science, 22(3), p. 267-278. DOI: 10.1080/10888705.2018.1490183

Stumpf, B. P., Hara, C., & Rocha, F. L. (2018). Transtorno de acumulação: uma revisão. Geriatrics, Gerontology and Aging, 12(1), p. 54-64. https://doi.org/10.5327/Z2447-211520181800005

Território. (2020). In DICIO, Dicionário Online de Português. Recuperado de https://www.dicio.com.br/territorio/

Thompson, C., Fernández, L. C., Mataix-Cols, D., & Onwumere, J. (2017). A systematic review and quality assessment of psychological, pharmacological, and family-based interventions for hoarding disorder. Asian Journal of Psychiatry, 27, p. 53-66. https://doi.org/10.1016/j.ajp.2017.02.020

Publicado

2022-12-22

Cómo citar

Mäder, B. J., & Delffes, J. E. da S. (2022). Percepciones de profesionales sobre política pública municipal para personas en situación de acumulación. Psicologia Revista, 31(2), 499–526. https://doi.org/10.23925/2594-3871.2022v31i2p499-526

Número

Sección

Relatos de Pesquisa Empírica