A violência e a paternidade na cultura: Tropa de Elite
DOI:
https://doi.org/10.23925/2594-3871.2017v26i1p.109-117Palavras-chave:
pai, violência, cinema brasileiro, psicologia analíticaResumo
O artigo propõe uma leitura da violência a partir da noção do arquétipo paterno na sociedade ocidental pós-moderna, e, mais especificamente, da manifestação violenta e tirânica do pai tanto em seu aspecto individual como coletivo. O objeto de reflexão é o filme Tropa de Elite (2007). Neste, procura-se evidenciar a vertente cultural da figura paterna, que se manifesta nas instituições responsáveis pela estruturação social e a disseminação de valores culturais. Analisa-se o personagem central, capitão Nascimento, em conflito com o dever corporativo – se seu ambiente violento – e a emergência de uma função paterna na família que requer apropriação renovada do feminino. As novas configurações familiares e culturais realçam o paradoxo da figura paterna na contemporaneidade, que é caracterizada por uma coexistência de valores tradicionais e transformações nas estruturas sociais. Essa leitura promove novas perspectivas para a função paterna, bem como suas manifestações no contexto de violência social.
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