Revisión del alcance de la blancura en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/2594-3871.2025v34i1p124-145

Palabras clave:

Blancura, Racismo, Brasil, Revisión del Alcance

Resumen

Este artículo es una revisión de alcance con el objetivo de investigar la producción científica brasileña sobre la blancura. Para ello, se realizó una búsqueda en las bases de datos de revistas Psycinfo, BVS Psi, SciELO y CAPES, utilizando el término «whiteness» como palabra clave. La búsqueda inicial resultó en la identificación de 200 publicaciones, y después de aplicar los filtros, el número se redujo a 12 trabajos. Los resultados indican que el tema de la blancura despierta interés en diversas áreas, aunque las publicaciones siguen siendo escasas. De las teorías y conceptos adoptados en los artículos, se destacan los siguientes términos: raza, racismo, mestizaje, blanqueamiento y democracia racial. Sin embargo, en relación a las lagunas teóricas, no se encontraron estudios cuantitativos, lo que apunta a la necesidad de desarrollar investigaciones más sistemáticas y representativas de la población nacional. Se concluye que los estudios sobre el tema representan una oportunidad para ampliar los debates sobre el racismo, ya que colocan al sujeto blanco como categoría de análisis, rompiendo con la lógica de que los blancos no tienen color/raza, posibilitando así discutir su participación en los procesos de (re)producción de desigualdades raciales.

Biografía del autor/a

Marcus Eugênio Oliveira Lima, Universidade Federal de Sergipe

Graduado em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba (1995), mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba (1997). Doutor em Psicologia Social pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa em 2003 (ISCTE-PT). Pós-Doutorado no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa em 2011 e na School of Psychology da Universidade de Queensland (Austrália) em 2019. Foi Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UFS, entre 2012 a 2016. Presidente da Associação Sergipana de Ciência entre 2016 e 2018. Desenvolve pesquisas no âmbito da psicologia social, com ênfase em Processos Grupais, Normas Sociais, Racismo e Infra-humanização. É professor do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Sergipe.

Citas

Cardoso, L. (2010). Branquitude acrítica e crítica: a supremacia racial e o branco anti-racista. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, Manizales, 8(1), 607-630. Recuperado de https://revistaumanizales.cinde.org.co/rlcsnj/index.php/Revista-Latinoamericana/article/view/70

Cardoso, D. (2009). Pode me Chamar de Nadí oficial. YouTube. Ceará, BA. Recumperado de https://www.youtube.com/watch?v=HNmizIrjQKU

Corossacz, V. R. (2014). Relatos de branquitude entre um grupo de homens brancos do Rio de Janeiro. Revista Crítica de Ciências Sociais, 105, 43-64. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/les/article/view/42348

Eurico, M.; Gonçalves, R.; & Fornazier, T. (2021). Racismo e novo pacto da branquitude em tempos de pandemia: desafios para o Serviço Social. Serv. Soc. Soc., 140, 84-100, jan./abr. 2021 https://doi.org/10.1590/0101-6628.239

Hirano, L. F. K. (2013). O imaginário da branquitude à luz da trajetória de grande Otelo: raça, persona e estereótipo em sua performance artística. Afro-Ásia, 48, 77-125 Recuperado de https://www.scielo.br/j/afro/a/jQnGgnGMq5VcB4tK4NBgPNx/abstract/?lang=pt

Jesus, J. S., & Oliveira, R. M. S. (2020). Europeus e norte-americanos no litoral Sul da Bahia: branquitude e novas colonizações no paraíso tropical?. Revista do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade, 5(10), 257-279. Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/7471

Lima, M. E. O. (2020). Psicologia social do preconceito e do racismo (142 p.). São Paulo, SP: Blucher Open Access.

Oliveira, D., & Resende, V. M. (2020). Branquitude, discurso e representação de mulheres negras no ambiente acadêmico da UFBA. Revista de Estudos do Discurso Bakhtiniana, São Paulo, 15(4): 149-171, out./dez. https://doi.org/10.1590/2176-457347682

Ortiz-Piedrahíta, V. (2020). Subjetivación de la blanquitud por jóvenes universitarios: un estudio comparativo. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 18(1), 1-24. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1099174

Rex, J. (1986/1988). Raça e etnia. Lisboa, PT: Editorial Estampa.

Santiago, F. (2019). Branquitude e creche: inquietações de um pesquisador branco. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, 35(76), 305-330, jul./ago. https://doi.org/10.1590/0104-4060.66099

Shucman, L. V. (2014). Sim, nós somos racistas: estudo psicossocial da branquitude paulistana. Psicologia & sociedade, 26(1), p.83-94. https://doi.org/10.1590/S0102-71822014000100010

Serra, L. N., Shucman, L. V. (2012). Branquitude e progresso: a Liga Paulista de Higiene Mental e os discursos paulistanos na contemporaneidade. Revista Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, 12(1), 288-311. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812012000100017

Souza, E. Q., Dinis, N. F. (2018). Imagem, branqueamento e branquitude nas escolas de educação infantil. Revista Binacional Brasil-Argentina, Vitória da Conquista, 7(1), 278-301. Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/rbba/article/view/4072

Vicente, J. (2010). Cores e botas [arquivo de vídeo]. São Paulo, SP. Recuperado em https://www.youtube.com/watch?v=Ll8EYEygU0o

Zubaran, M. A., & Cruz, J. M. F. (2020). Curtas metragens e narrativas docentes: problematizando diferença racial e branquitude. Acta Sci. Educ., 42, e41846. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciEduc/article/view/41846

Publicado

2025-07-31

Cómo citar

Oliveira, R. de C. de J., & Lima, M. E. O. (2025). Revisión del alcance de la blancura en Brasil. Psicologia Revista, 34(1), 124–145. https://doi.org/10.23925/2594-3871.2025v34i1p124-145

Número

Sección

Revisões Críticas da Literatura