Habilidades Sociais e Características do Trabalho de Gestores
DOI:
https://doi.org/10.23925/2178-0080.2022v24i3.56504Palavras-chave:
habilidades sociais, descrição do cargo, gestão de pessoas, gestoresResumo
É requerido que gestores de organizações adaptem e desenvolvam Habilidades Sociais (HS) para se adequarem às necessidades do seu cargo. Para explorar esta questão, objetivou-se verificar a relação entre as HS de gestores e características do modelo Work Design (WD). Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e correlacional, realizado com 90 gestores do RS. Verificou-se que, quanto mais habilidade em expressar sentimentos positivos, falar em público e interagir com superiores, pedir desculpas, negar pedidos e enfrentar críticas, maior foi a identificação com características do modelo WD. Compreendeu-se a importância de um repertório de HS desenvolvido para corresponder satisfatoriamente às suas características do trabalho.
Metrics
Referências
Ames, D., Leel, A., & Wazlawek, A. (2017). Interpersonal assertiveness: Inside the balancingact. Soc Personal Psychol Compass. 11, 1-16. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/spc3.12317
Andrade, V. L. P., & Pérez Nebra, A. R. (2019). Suporte Social no Trabalho: Contradições entre beneficiários e prestadores. CES REVISTA, 33(1). https://www.researchgate.net/publication/334694572_Suporte_social_no_trabalho_Contradicoes_entre_beneficiarios_e_prestadores
Bar-On, R. (2002). Inteligência social e emocional: Visões do Emotional Quotient Inventory. Em R. Bar-On, & J. D. A. Parker (Eds.), Manual de inteligência emocional, pp. 266-283, Artmed.
Bastos, A. V. B., Souza, G. C., Peixoto, A. L. A., Jesus, N. C. C., & Costa, T. D. (2018). Desenho do trabalho e desempenho do servidor: um estudo em uma universidade federal brasileira. Journal of Chemical Information and Modeling, 53(9), 1-15. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190668
Barros Neto, J. P. de. (2018). Escolas da administração. Em Barros Neto, J. P. de (org.). Administração: fundamentos de administração empreendedora e competitiva, pp. 121-140, Atlas.
Borges-Andrade, J. E., Peixoto, A. L. A., Queiroga, F., & Pérez-Nebra, A. R. (2019). Adaptation of the Work Design Questionnaire to Brazil. Revista Psicologia Organizações e Trabalho, 19(3), 720-731. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpot/v19n3/v19n3a11.pdf
Caballo, V. E. (2003). Manual de avaliação e treinamento em habilidades sociais. Livraria Santos Editora.
Caballo, V. E. (2014). Manual de avaliação e treinamento das habilidades sociais (5a ed). Tradução de Dolinsk, S. M. Santos Editora.
Cabral, L. G. (2016). O Papel do Networking no Marketing das PME (Dissertação de Mestrado, Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal). https://ubibliorum.ubi.pt/handle/10400.6/7739
Camelo, S. H. H., Rocha, F. L. R., Chaves, L. D. P., Silva, V. L. dos S., & Soares, M. I. (2016). Competências profissionais e estratégias organizacionais de gerentes de enfermagem. Ciencia y Enfermeria, 22( 1), 75-86. https://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0717-95532016000100007&lng=en&nrm=iso&tlng=en
Conger, J. A. (2004). Developing leadership capability: what’s inside the black box? Academy of Management Executive, 18(3), 136-139. https://journals.aom.org/doi/10.5465/ame.2004.14776188
Del Prette, Z. A. P., & Del Prette, A. (2001). Psicologia das relações interpessoais: vivências para o trabalho em grupo. Vozes.
Del Prette, Z. A. P., & Del Prette, A. (2013). Social Skills Inventory (SSI-Del-Prette): Characteristics and studies in Brazil. In F. de Lima Osório (Ed.), Psychology research progress. Social anxiety disorder: From research to practice. pp. 47–62. Nova Biomedical Books.
Del Prette, Z. A., & Del Prette, A. (2017). Habilidades sociais e competência social para uma vida melhor. EdUFSCar.
Del Prette, Z. A. P., Del Prette, A., & Peixoto, E. M. (2021). Social Skill Inventory-2 Del-Prette: expanding and updating psychometric properties. Estudos de Psicologia (Campinas), 38. https://www.scielo.br/j/estpsi/a/ZnqjmPQv45Wtjx4K7LryjtG/?lang=en
DeRue, D.S., & Wellman, N. (2009). Developing leaders via experience: The role of developmental challenge, learning orientation and feedback availability. Journal of Applied Psychology, 94(4), 859-875. https://doi.apa.org/doiLanding?doi=10.1037%2Fa0015317
Elsesser, K.; & Anne, L. (2006). The glass partition: obstacles to cross-sex friendships at work. Human Relations, 59, 1077-1100. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0018726706068783
Escobar, M. A. R., & Oliveira, R. S. (2019). Competências Gerenciais na percepção dos gestores de pequenas empresas de estofados. Educon, Aracaju, 13 (01). http://anais.educonse.com.br/2019/competencias_gerenciais_na_percepcao_dos_gestores_de_pequenas_emp.pdf
Falcone, E. O. (2002). Contribuições para o treinamento de habilidades de interação social. In H. J. Guilhardi, M. B. B. P. Madi, P. P. Queiroz, & M. C. Scoz. (Org.). Sobre comportamento e cognição: contribuições para a construção da teoria do comportamento. 91-104. ESETec.
Goulart, M. C. (2018). Contribuições da Ergonomia para o processo decisório orientado por dados em gestão de pessoas. (Tese de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC). https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/194469/PEPS5715-D.pdf?sequence=-1&isAllowed=y
Grant, A. M., & Parker, S. K. (2009). Redesigning Work Design Theories: The Rise of Relationaland Proactive Perspectives. Academy of Management Annals, 3(1), 317–375. https://journals.aom.org/doi/10.5465/19416520903047327
Higa, F. C. (2016). Assédio sexual no trabalho e discriminação de gênero: duas faces da mesma moeda? Revista Direito GV, 12(2), 484-515. https://www.scielo.br/j/rdgv/a/8GDj4ypKNzxVVpqJKLrzFjP/?lang=pt
Humphrey, S. E., Nahrgang, J. D., & Morgeson, F. P. (2007). Integrating motivational, social, and contextual work design features: A meta-analytic summary and theoretical extension of the work design literature. Journal of Applied Psychology, 92(5), 1332–1356. https://doi.apa.org/doiLanding?doi=10.1037%2F0021-9010.92.5.1332
IBM, Corp. Released. (2017). IBM SPSS Statistics for Windows, Version 25.0. Armonk, NY: IBM Corp.
Júnior, E. G., Camargo, M. L., & Moreira, M. C. (2019). Habilidades Sociais Profissionais: produção científica nacional e relevância do tema para a saúde dos trabalhadores. Revista De Psicologia, 10(2), 41 - 50. http://www.periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/39967
Limberger, J., Trintin-Rodrigues, V., Hartmann, B., & Andretta, I. (2017). Treinamento em habilidades sociais para usuários de drogas: revisão sistemática da literatura. Contextos Clínicos, 10(1), 99-109. http://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2017.101.08
Ling, F., & Toh, W. (2014). Boosting facility managers personal and work outcomes through job design. Facilities, 32, 825-844. https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/F-04-2013-0031/full/html
Lopes, D. C., Descanio, D., Ferreira, B. C., Del Prette, Z. A. P., & Del Prette, A. (2017) Treinamento de Habilidades Sociais: Avaliação de um Programa de Desenvolvimento Interpessoal Profissional para Universitários de Ciências Exatas. Interação em Psicologia, 21(1), 55-65. https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/36210
Marinho, A. S. (2018). Competências Gerenciais na Atenção Primária: Avaliação das Habilidades Sociais de Enfermeiras. (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, Brasil). https://tede.ufrrj.br/jspui/bitstream/jspui/2616/2/2018%20-%20Alessandro%20Sim%C3%B5es%20Marinho.pdf
Marinho, A. S., & Borges, L. M. (2020). As Habilidades Sociais de Enfermeiras Gestoras em Equipes de Saúde da Família. Psico-USF, 25(3), 573-583. https://www.scielo.br/j/pusf/a/L8Md5mZfPQcd4ht7HSKZz3H/?lang=pt
Marques, L. A. (2018). Assertividade, autoestima, depressão e estresse em mães que retornaram ao trabalho após licença-maternidade. (Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Maranhão, São Luis, Maranhão, Brasil).
https://monografias.ufma.br/jspui/handle/123456789/3039
McCall, M. W. J. (2004). Leadership development through experience. Academy of Management Executive, 18(3), 127-130. https://journals.aom.org/doi/10.5465/ame.2004.14776183
Morgeson, F. P., & Campion, M. A. (2003). Work design. In W. C. Borman, D. R. Ilgen, & R. J. Klimoski (Eds.), Handbook of psychology: Industrial and organizational psychology. pp. 423–452. Hobo- ken, NJ: Wiley.
Morgeson, F. P., & Humphrey, S. E. (2006). The Work Design Questionnaire (WDQ): Developing and validating a comprehensive measure for assessing job design and the nature of work. Journal of Applied Psychology, 91(6), 1321–1339. https://doi.apa.org/doiLanding?doi=10.1037%2F0021-9010.91.6.1321
Parker, S. K., Broeck, A. V. D., & Holman, D. (2017). Work Design Influences: A Synthesis of Multilevel Factors that Affect the Design of Jobs. Academy of Management Annals, 11(1), 267–308. https://journals.aom.org/doi/10.5465/annals.2014.0054
Peiró, J. M., Bayonab, J. A., Caballerc, A., & Di Fabiod, A. (2020). Importance of work characteristics affects job performance: The mediating role of individual dispositions on the work design-performance relationships. Personality and Individual Differences, 157. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0191886919307470?via%3Dihub
Ribeiro, C., & Horlle, A. S. (2019). A Comunicação Interna no Gerenciamento de Conflitos de Relacionamento entre Gerações no Ambiente de Trabalho. iCom, 2(1), 204-234.
Santos, R. O. (2018). A importância da comunicação no processo de liderança. Rev. Adm. Saúde. 18 (72). https://cqh.org.br/ojs-2.4.8/index.php/ras/article/view/128
Souza Dias, E. de P., Casara, M., & Werle, S.(2004). Condenada por ser mulher. Observatório Social em Revista, 2(5).
Tisseron, S. (2014). L'empathie au coeur du jeu social. Albin Michel.
Torres, A., Dália-Costa, H., Coelho, B., & Sousa, I. (2016). Assédio Sexual e Moral no Local de Trabalho. Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), Lisboa. http://cieg.iscsp.ulisboa.pt/investigacao/projetos/projetos-concluidos/item/120-assedio-moral-e-sexual-no-local-de-trabalho#:~:text=O%20Projeto%20%E2%80%9C%20Ass%C3%A9dio%20Sexual%20e,%C2%B4Ana%20e%20Isabel%20Sousa.
Tucker, M. K., Jimmieson, N. L., & Bordia, P. (2020). Employees' perceptions of their own and their supervisor's emotion recognition skills moderate emotional demands on psychological strain. Stress and Health, 36(2), 191-202. https://psycnet.apa.org/record/2020-08126-001
Ullmann, J. I., & Fumagalli, L. A. W. (2018). O feedback como processo de aprendizagem organizacional. Revista da FAE, 21(1), 137-155. https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/view/308
Vazquez, A. C., Ferreira, M. C., & Mendonça, H. (2019). Avanços na Psicologia Positiva: Bem-Estar, Engajamento e Redesenho no Trabalho. Avaliaçao Psicologica: Interamerican Journal of Psychological Assessment, 18(4), 343-351. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712019000400003
Zanelli, J. C., & Kanan, L. A. (2018). Fatores de risco, proteção psicossocial e trabalho: organizações que emancipam ou que matam. Ed. Uniplac.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Administração em Diálogo - RAD
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
