ISOTIMIA E ASSINALAÇÃO: CASTELO BRANCO NA LITERATURA DE FOLHETOS

Marinalva Vilar de Lima; Paula Cristiane de Lyra Santos

Autores/as

Marinalva Vilar de Lima
Paula Cristiane de Lyra Santos

Palabras clave:

Literatura de cordel, ditadura militar, morte, política, Castelo Branco.

Resumen

O texto trata da morte de Castelo Branco sob o ponto de vista dos poetas populares. Em uma lista de pelo menos 10 folhetos disponíveis, nós analisamos, principalmente, dois deles, de autoria de Francisco Soares e Expedito Sebastião da Silva. Ao avaliar as obras destes autores, discutimos a morte de Castelo Branco e o golpe de 1964. Apresentamos uma análise que toma os folhetos como veículo de divulgação e os poetas enquanto indivíduos que constroem suas obras na relação com a comunidade potencialmente consumidora. A morte de Castelo Branco é um episódio que nos permite (re)visitar o regime militar iniciado em 1964, tendo no autoritarismo uma das “chaves” para sua compreensão.

Biografía del autor/a

Marinalva Vilar de Lima

Professora do Departamento de História da Universidade Federal de Campina Grande e doutora em história social pela USP, tendo publicado os livros: LIMA, Marinalva V. Narradores do Padre Cícero: do auditório à bancada. Fortaleza, Edições UFC, 2000; LIMA, M. V. e MARQUES, R. (orgs.). Estudos regionais: limites e possibilidades. Crato, Ceres Editora, 2004. Atualmente, é membro do Núcleo de Estudos Regionais da Urca; coordenadora das especializações: Estudos Clássicos (cultura greco-romana) e História do Brasil-Turma III; e presidente do Sindurca – Sessão Sindical do Andes Nacional.

Paula Cristiane de Lyra Santos

Professora e coordenadora do curso de história da Urca e mestre em ciências políticas pela UFPE, tendo defendido a dissertação As práticas políticas dos industriais pernambucanos no governo Médici (1997). É de sua autoria: “A teoria contratualista de Hobbes e o exercício autoritário do poder no Brasil pós-64”. In: Anais do II Encontro das Ciências Sociais, 7-11 nov. 1994, Recife, UFPE; Uma leitura de Marx através da escolha racional: O 18 brumário de Luís Bonaparte. Política Hoje. Recife, Universitária, v. 2, ano 2, n. 4, jul./dez. 1995.