Beleza negra, orgulho crespo: no corpo (des) constrói-se a (in) diferença, o estigma
Mots-clés :
Cabelos Crespos, Estética Negra, Memórias, Diáspora negra, Corporeidade negraRésumé
Este estudo questiona a construção de representações que expressam concepções de corpos negros rotulados como: feio, sujo, malcheiroso, cabelo duro e ruim, marcando estratégias e práticas de rejeição (branca) e auto- rejeição (negra), desencadeando violências físicas e simbólicas sobre esses corpos, especialmente a resistência e memória presente nos cabelos crespos em seus variados formatos e penteados: Tranças, Dreadlock, Black Power ou soltos em “cabelo armado”, a partir de leituras em torno de experiências vivenciadas por coletivos culturais em que jovens afro-brasileiros expressam suas transgressões, desde narrativas literárias, performances teatrais, blogs, vídeo-documentários, em linguagens intertextuais, em “periferias” paulistanas, possibilitando construir reflexões históricas num diálogo profícuo entre presente e passado na afirmação da negritude.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.