AO RITMO DE TAMBORES E MARACÁS: TAMBOR DE MINA E PAJELANÇA NO MARANHÃO DE MEADOS DO SÉCULO XX
DOI :
https://doi.org/10.23925/2176-2767.2019v65p130-167Mots-clés :
Religiosidade popular, Religiões de matriz africana. Maranhão (c. 1930-60)Résumé
O presente artigo enfoca o Maranhão de meados do século XX, quando, a exemplo de outros estados do Brasil, observa-se que alguns lugares de expressão das religiões de matriz africana começam, ainda que timidamente, a ser vistos, positivamente, como elementos da cultura nacional e regional. Entretanto, isto não impede que os sujeitos identificados com religiões e religiosidades populares e de matriz africana continuem a ser objeto de preconceito, discriminação e violência. Diante disso, o povo de santo, alvo prioritário da perseguição policial e ao qual se nega até o direito de existir, insiste em demarcar sua alteridade e em intervir no mundo social.
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