Narratividade e questão do mal na Bíblia

Autores

  • Maria da Penha Villela-Petit

DOI:

https://doi.org/10.19143/2236-9937.2016v4n7p26-37

Resumo

Lê-se com frequência que os relatos narrativos da Bíblia enquadram ou emolduram as partes legislativas (sobretudo os mandamentos), embora se reconheça, sem tardar, que a Bíblia, a começar pelo Pentateuco (Torah) é uma instrução diversificada cujo alvo é de iluminar nossos caminhos de vida de modo a que possamos responder ao apelo que nos é feito de nos tornamos  «filhos de Deus». Em nossa comunicação tentaremos mostrar a necessidade da narração (dorécit) para que esta instrução, inclusive no seu aspecto «legislativo», possa realmente ser compreendida e levar à conversão do nosso viver no que tem de essencial, e portanto de nosso olhar sobre a vida: tanto sobre nossa vida pessoal quanto sobre a do nosso ‘mundo de vida’ em seu vários aspectos (sociais, políticos, religiosos). Nossa atenção será atraída sobretudo para aquelas narrações onde o que está em pauta são as manifestações do mal sob as mais variadas formas. Depois da história de Adão e Eva, isto é da narração mítica de como o primeiro casal se deixou persuadir e iludir por Satã (Satanás), nós faremos uma seleção de outras narrações (inclusive a referente a Job) e procuraremos analisar suas lições.

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Publicado

2014-08-11

Como Citar

Villela-Petit, M. da P. (2014). Narratividade e questão do mal na Bíblia. TEOLITERARIA - Revista De Literaturas E Teologias, 4(7), 26–37. https://doi.org/10.19143/2236-9937.2016v4n7p26-37