Os diferentes olhares sobre Monte Santo, o coração místico do sertão baiano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/2236-9937.2020v21p539-556

Palavras-chave:

Monte Santo, Euclides da Cunha, Frei João Evangelista de Monte Marciano, Minelvino Francisco Silva, Literatura de cordel.

Resumo

No sertão baiano, existe uma peregrinação que rememora a Paixão de Cristo, estabelecendo o chamado Caminho da Santa Cruz, com capelas construídas no século XVIII, pela ação do missionário capuchinho Apolônio de Todi, dando origem ao município de Monte Santo, vizinho de Canudos, que se tornou o Belo Monte de Antônio Conselheiro, no final do século XIX, sendo Monte Santo a base de operações do Exército brasileiro durante a Guerra de Canudos, ocorrida entre os anos de 1896 e 1897. O presente artigo apresenta o início dessa peregrinação, assim como as diferentes narrativas sobre Monte Santo e o Santuário da Santa Cruz, passando por Euclides da Cunha, pelas memórias do Frei João Evangelista de Monte Marciano e pela Literatura de cordel. Conclui-se verificando a religiosidade dos peregrinos, que, mesmo diante da cruz, que seria então o maior do símbolo do cristianismo, se voltam para a devoção mariana, característica do catolicismo popular, evidenciado com a mística popular sertaneja.

Biografia do Autor

Neffertite Marques Costa, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Mestra em Ciência da Religião pela PUC-SP, Especialista em Ciências da Religião pela PUC-SP, Pedagoga pela Universidade de São Paulo e Licenciada em História pela Uninove

Referências

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Publicado

2020-10-10

Como Citar

Costa, N. M. (2020). Os diferentes olhares sobre Monte Santo, o coração místico do sertão baiano. TEOLITERARIA - Revista De Literaturas E Teologias, 10(21), 539–556. https://doi.org/10.23925/2236-9937.2020v21p539-556