OFÍCIO DE MORRER: O corpo e a morte na poesia de Daniel Faria – um tríptico para o desdobramento da imolação
DOI:
https://doi.org/10.19143/2236-9937.2019v9n17p12-48Palavras-chave:
Poesia Portuguesa Contemporânea, Teologia e Literatura, Mística e LiteraturaResumo
O propósito do presente artigo é refletir sobre o corpo e a morte nos três últimos livros do poeta português contemporâneo, Daniel Faria (1971-1999), que correspondem aos seus três últimos anos. Nesse período, pode se evidenciar um profundo amadurecimento – humano, cultural, espiritual e poético – que é, simultaneamente, causa e consequência de uma intensíssima experiência de temporalidade.Sua poesia se organiza em torno do corpo que, aí, se assume gramática generativa, semântica conectiva, cartilagem que reveste as articulações da sua sintaxe. A força, a intensidade e a omnipresença do corpo na poesia de Daniel Faria explica-se, na perspectiva deste aritgo, na convergência de três elementos: 1) o movimento multidirecional do corpo, 2) a sua natureza transimanente [no desdobramento de um corpo imaterial] e 3) o modo como se explicita implicitando-se e se implicita explicitando-se.
Referências
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