O herói místico nas HQs e a assimilação do tempo e das trevas
DOI:
https://doi.org/10.23925/2236-9937.2019v19p189-215Palavras-chave:
Teologia e HQs de heróis, mythohermenêutica, heróis místicos, Gilbert DurandResumo
As pesquisas e as obras que abordam a interface entre teologia e literatura, depois de tantos anos e após um número grande de contribuições, se encontram bem constituídas e ganharam um lugar respeitado entre os estudos teológicos no mundo todo. Não é surpresa, portanto, que, uma vez que a teologia estabeleceu diálogo com a literatura suscitando justamente seu poder narrativo, também em algum momento estabelecesse diálogo e pesquisa com um tipo de narrativa peculiar como as Histórias em Quadrinhos (HQs). Na verdade, muito do que se descobriu metodologicamente na relação da teologia com a literatura é aplicável nessa relação entre teologia e HQs. Nesse sentido, nossa contribuição leva em conta o que se conhece comumente como uma “mythohermenêutica” ou, mais precisamente, uma análise dos elementos arquetípicos, simbólicos e principalmente míticos, porque narrativos por excelência, das HQs de “heróis místicos” (Spawn, Hellboy e Constantine: Hellblazer). Compreendendo que o mito tem uma relação íntima com a origem da teologia, nos debruçaremos sobre personagens que trazem em seu arcabouço narrativo as características míticas que se antepõe aos clássicos “heróis puros” dos quais estamos acostumados a conhecer e se deslumbrar na cultura pop.
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