Guerra Junqueiro e a teopoética da negação como afirmação: Entre A Velhice do Padre Eterno e A Lágrima, veios de um pensamento metafísico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/2236-9937.2020v22p209-237

Palavras-chave:

Guerra Junqueiro, Anticlericalismo, mística, teopoética, redenção.

Resumo

Revisitando o poeta Guerra Junqueiro (1850-1923), e tendo por horizonte as questões religiosa e política, à luz das quais se pesou o passado do poeta e quase se lhe hipotecou o futuro, o presente artigo propõe dois veios ou modalidades por onde corre a sua tão contraditada unidade de pensamento. Para o efeito, viaja em torno de A Velhice do Padre Eterno, obra paradigmática do anticlericalismo português, e de A Lágrima, história-metáfora-alegoria, momento singular no pensamento metafísico junqueiriano.

Biografia do Autor

Henrique Manuel Pereira, Universidade Católica Portuguesa, Escola das Artes/Citar

Professor da Escola das Artes, UCP-Porto, é doutor em Cultura pela Universidade de Aveiro; membro da Asociación Latinoamericana de Literatura y Teologia.

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Publicado

2020-12-14

Como Citar

Pereira, H. M. (2020). Guerra Junqueiro e a teopoética da negação como afirmação: Entre A Velhice do Padre Eterno e A Lágrima, veios de um pensamento metafísico. TEOLITERARIA - Revista De Literaturas E Teologias, 10(22), 209–237. https://doi.org/10.23925/2236-9937.2020v22p209-237

Edição

Seção

Dossiê: Literatura e Religiosidade entre Alteridades e Intertextualidades