DIFICULDADES DO ENSINO DA GRAMÁTICA NOS ANOS INICIAIS.
DOI:
https://doi.org/10.23925/2316-3267.2023v12i1p149-161Resumen
Este artigo tem como objetivos, apontar as dificuldades do ensino de gramática do português brasileiro nos anos iniciais do ensino escolar e discutir, fundamentado em Moraes (2011) e Possenti (2012), como a formação de professores nos cursos de pedagogia para o ensino da língua portuguesa, impacta diretamente na aprendizagem dos alunos em formação inicial. A partir de um olhar crítico sobre o ensino, pretende-se, como forma de intervenção pedagógica, indicar modos coletivos para a produção de inovação no ensino da gramática contextualizada em sala de aula, por meio de atividade desenvolvida em sequência didática, baseada em Dolz, Noverraz & Schneuwly (2004).
Métricas
Citas
ABREU, G. S. BAZZO L.S., GODOY J.A. O ensino da língua materna nos currículos dos cursos de Pedagogia. Revista de Educação PUC-Campinas. 2013, 18(3), 341-348. ISSN: 1519-3993. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=572061925010. Acesso em 12 dez 2021.
ANTUNES, I. Muito Além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. Ed. Parábola, 2007
_____________. Gramática contextualizada: limpando o pó das ideias simples. São Paulo: Ed. Parábola,
_______________Aula de Português: Encontro & Interação. 2ª Ed., Parábola, 2003.
APARÍCIO, A. S. M. A proposta paulista de renovação do ensino de gramática dos anos 80/90. In: Trabalhos em Linguística Aplicada, v.37, p.25-48, 2001.
BAGNO, M. Língua materna. São Paulo: Parábola, 2002.
______________. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1997.
______________. Gramática Pedagógica do Português Brasileiro. São Paulo. Parábola, 2012.
BECHARA, E. Ensino da gramática, opressão? Liberdade? São Paulo: Ática, 1995.
BRASIL. CASA CIVIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, 23 dez.1996.
CAGLIARI, L.C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 1997.
COLELLO, S. M. G. A escola que não ensina a escrever. São Paulo: Paz e Terra, 2007
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado de Letras, 2004, 95-128p.
GERALDI, J. W. O texto na Sala de Aula. 2ª Ed. São Paulo: Ática, 1997
GUIMARÃES, G. ROAZZI, A. A importância do significado na aquisição da escrita ortográfica In: MORAIS, A.G. O aprendizado da ortografia. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011.
IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2005.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Conselho Federal de Educação. (1969) Parecer n.252/69. Estudos pedagógicos superiores. Mínimos de conteúdo e duração para o curso de graduação em pedagogia. Relator: Valnir Chagas. Documenta, Brasília. (1-100), p.101-117.
POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2012.
SILVA, C.S.B. Curso de pedagogia no Brasil: história e identidade. Campinas: Autores Associados, 1999.
SOARES, M. Alfabetização e letramento, São Paulo: Contexto 2011.
TRAVAGLIA, L.C. Gramática: ensino plural. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2004.
______________. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática. 11ª ed. São Paulo: Cortez, 2006.
