MOBILIDADE, PAISAGENS DIGITAIS E PRÁTICAS (TRANS)LINGUÍSTICAS

Authors

  • Eliane Fernandes Azzari PUC-Campinas

DOI:

https://doi.org/10.23925/2318-7115.2018v39i2a6

Keywords:

Paisagem Linguística/Semiótica, Translinguismo, Sujeito, Mídias digitais

Abstract

O presente trabalho propõe discutir, a partir de uma perspectiva dialogicamente orientada, possíveis articulações entre os conceitos de Paisagem Linguística / Semiótica, ambientações digitais e a noção de mobilidade e suas implicações para o engajamento em práticas linguísticas contemporâneas. Entendendo-se a língua(gem) como prática social e historicamente situada, torna-se premente examinar (trans)formações decorrentes dos deslocamentos tempo-espaciais que contextualizam comunicações discursivas pautadas em propiciações (affordances) decorrentes de interações situadas no ciberespaço. Ademais, torna-se pertinente analisar possíveis implicações para o ato de “tornar-se” (no sentido bakhtinianamente proposto) do sujeito ao engajar-se em práticas comunicativas contextualizadas e(m) mídias digitais. 

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biography

Eliane Fernandes Azzari, PUC-Campinas

Doutora em Linguística Aplicada pelo IEL Unicamp. Mestrado em LA pela mesma instituição. Pesquisadora em regime de exclusividade na PUC-Campinas. Professora do Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Linguagens, Mídia e Arte da PUC-Campinas. Professora dos Cursos de licenciatura e tradução da Faculdade de Letras da PUC-Campinas.  Seus interesses de pesquisa recaem sobre a formação de professores e tradutores  de língua inglesa,  interfaces entre a educação,  a tradução e as tecnologias digitais,  políticas linguísticas e materiais didáticos  impressos e digitais.

References

AZZARI, E. F. 2017a. Discursos sobre a presença de tecnologia em aula de inglês na educação básica: abismos e pontes. 2017, 239 p. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada). Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

_____________. 2017b. Articulações possíveis entre manifestações em paisagens linguístico-semióticas no ciberespaço e (uma) educação linguística crítica. In: ROCHA, C. H. et al. Diálogos sobre tecnologia educacional: educação linguística, mobilidade e práticas translíngues. Campinas: Pontes, p. 59 - 91.

AZZARI, E. F.; R. de MELO.2016. Olhares sobre a linguagem em redes sociais e suas interfaces com a educação crítica e pluralista. In: Texto livre, linguagem e tecnologia. Belo Horizonte: Periódicos UFMG, vol.09, n. 2, p. 94-113, jul-dez.

BAKHTIN, M./VOLOCHÍNOV, V. N. 2006. Marxismo e filosofia da linguagem. 12. ed. São Paulo: Hucitec.

BAKHTIN, M. 1981. Discourse in the novel. In : HOLQUIST, M. (ed). The dialogic imagination – four essays. Austin: The University of Texas Press. Translated by Caryl Emerson and Michael Holquist

____________. 2011. Estética da criação verbal. 6a ed. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Editora Martins Fontes.

¬____________. 2015. Teoria do Romance I: A estilística. Tradução, prefácio, notas e glossário de Paulo Bezerra. Organização da edição russa de Serguei Botcharov e Vadim Kojinov. São Paulo: Editora 34.

BLOMMAERT, J. 2016. "Meeting of Styles" and the online infrastructures of graffiti. In: Applied Linguistics Review, vol. 7, issue 2,jun.

______________. 2015. Chronotopes, scales and complexity in the study of language in society. In: Annual Review of Anthropology . Tilburg Papers in Culture Studies, paper 121. Disponível em: http://www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/annurev-anthro-102214-014035. Acesso em 20 maio 2017.

BLOMMAERT, J.; MALY, I. 2014. Ethnographic Linguistic Landscape Analysis and social change: a case study. In: Working papers in Urban language & Literacies. London: King´s College.

CANAGARAJAH, S. 2013. Translingual Practice – Global Englishes and Cosmopolitan Relations. New York: Routledge.

CASTELLS, M. 2016. A sociedade em rede. Vol.1. (17a ed. revista e ampliada). Tradução de Roneide Venancio Majer. São Paulo: Paz e Terra.

____________. 2012. Netwoks of outrage and hope – social movements in the internet age. Maiden: Polity press.

IVKOVIć, D. 2012. Landscapes, linguascapes, and linguistic mediation in cyberspace. Disponível em: https://www.academia.edu/21744068/Landscapes_linguascapes_and_

linguistic_mediation_in_cyberspace. Acesso em: 20 maio 2017.

JAWORSKI, A.; THURLOW, C. 2011. Semiotic Landscapes. Language, Image, Space. London / New York: Continuum.

JENKINS, H. 2011. Transmídia 202: Further reflections. Disponível em: < http://henryjenkins.org/2011/08/defining_transmedia_further_re.html> Acesso em 20 ago 2017.

MACHADO, I. 2001.Digitalização. Linguagem. Discurso. As mediações dialógicas possíveis. In: Lumina, v.4, no. 2, p.19-48, jul./dez. Juiz de Fora: Facom/UFJF.

McLUHAN, M. 2006. A energia híbrida: Les Liaisons Dangereuses. In: Os meios de comunicação como extensões do homem (3a Ed). Tradução de Décio Pignatari. São Paulo: Cultrix, p.67-75.

MANOVICH, L. 2005. Novas mídias como tecnologia e ideia: dez definições. In: LEÃO, L. (org.) O chip e o caleidoscópio – reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: Editora SENAC, p. 23-50.

SANTAELLA, L.2011. Linguagens líquidas na era da mobilidade. 2 ed. São Paulo: Paulus.

VITANOVA, G. 2013. Authoring the Self in a non-native language: a dialogic approach to agency and subjectivity. In: HALL, J. K. et al. 2013. Dialogue with Bakhtin on Second and Foreign Language Learning – new perspectives. New York: Routledge, p.149-169.

WELLMAN, B. et al. 1996. “Computer networks as social networks: collaborative work, telework and virtual community”, In: Virtual Reviews of Sociology, n. 22, p. 213-238.

Published

2018-12-26

How to Cite

Azzari, E. F. (2018). MOBILIDADE, PAISAGENS DIGITAIS E PRÁTICAS (TRANS)LINGUÍSTICAS. The ESPecialist, 39(2). https://doi.org/10.23925/2318-7115.2018v39i2a6

Issue

Section

Papers