Polietilenoglicol como fator inibidor de aderências peritoniais pós-operatórias em modelos experimentais de ratos wistar
Palavras-chave:
aderências teciduais, complicações pós-operatórias, ratos Wistar, polietilenoglicóis, laparotomiaResumo
Introdução: aderências intra-abdominais são uma das principais complicações pós-operatórias com elevada morbimortalidade e oneroso aos cofres públicos, por frequentes reinternações e reoperações, e mortalidade de 3% - 10%. Objetivo: induzir peritonite meconial e, consequentemente, aderências peritoneais em ratos Wistar, e posteriormente usar polietilenoglicol e solução salina gelada na prevenção da formação dessas complicações. Método: a amostra foi composta por 47 ratos Wistar divididos igualmente em dez grupos. Infudiu-se solução meconial intraperitoneal com objetivo de simular uma peritonite meconial e formar aderências intra-abdominais. Utilizou-se de várias concentrações da solução meconial, tempo de exposição, volume infundido e dia de reoperação para análise da cavidade abdominal. Resultado: todos os ratos dos grupos I, II, IX e X e 50% do grupo VIII, amanheceram sem vida no dia seguinte ao da infusão de 1 mL nas concentrações de 50%, 40%, 10% e 20%, respectivamente. Os demais grupos (III, IV, V, VI, VII e 50% do VIII) sobreviveram até o terceiro dia pós-inoculação no qual foram eutanasiados. Não foram identificados nenhum sinal de inflamação e ou aderência intraperitoneal em nenhum dos grupos. Conclusão: presume-se que a dose, concentração e volume de solução meconial usados não foram suficientes para estabelecer um modelo experimental de peritonite meconial e formação de aderências intra-abdominais. Sugere-se que sejam utilizadas outras concentrações e dosagens de solução meconial, ou outros métodos, na indução de aderência que não a peritonite meconial.
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