Caracterização e epidemiologia do trauma ocular no Conjunto Hospitalar de Sorocaba/SP

Autores

  • Hélvia Ribeiro Freire da Silva CCMB/PUC-SP
  • Adriana da Costa Santos Fecarotta CCMB/PUC-SP
  • Frederico Caldeira Teixeira CCMB/PUC-SP
  • Luciana Totsugui CCMB/PUC-SP
  • Ilana Maeda Yamakami Santa Casa de São Paulo
  • Maria Cláudia Gallo
  • Gisela Tan Oh
  • Rodrigo França de Espíndola
  • Lívia Tribst Penteado
  • João Alberto Holanda de Freitas CCMB/PUC-SP

Palavras-chave:

traumatismos oculares, perfuração da córnea

Resumo

Introdução: O trauma ocular é a causa mais comum de cegueira unilateral em crianças e jovens. Este tipo de trauma é considerado como a terceira causa de hospitalização em Oftalmologia e como a segunda de comprometimento visual, depois da catarata. Objetivo: Avaliar a freqüência e os tipos de tramas oculares atendidos no Pronto Socorro do Centro Hospitalar de Sorocaba (CHS). Materiais e Métodos: Estudo prospectivo de 70 pacientes com história de trauma ocular avaliados entre Fevereiro de 2003 e Fevereiro de 2004. Todos os pacientes foram submetidos a um questionário padronizado e exame oftalmológico. Resultados: Os homens foram os mais acometidos por trauma ocular, com idade predominante entre 20 e 29 anos. Houve maior número de acometimento unilateral. O tipo de trauma mais freqüente foi do tipo corpo estranho. Em todos os casos de trauma ocular por acidente automobilístico os pacientes não utilizaram o cinto de segurança. A maioria dos acometidos referiu não estar sob o efeito do álcool no momento do trauma. A causa principal do trauma ocular foi por acidentes automobilísticos e a maioria dos pacientes estava a trabalho. O tratamento cirúrgico foi necessário em 20% dos casos. O atendimento de 73% deles correu nas primeiras 24 horas. Dentre as complicações de caráter mais grave, a laceração de pálpebra, a abrasão e a perfuração corneanas estiveram entre as mais freqüentes. Conclusão: O trauma ocular é um comprometimento freqüente no atendimento emergencial, causa complicações e, na maioria dos casos, pode ser evitado através de prevenção adequada.

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Biografia do Autor

Hélvia Ribeiro Freire da Silva, CCMB/PUC-SP

Acadêmica do curso de Medicina CCMB/PUC-SP

Adriana da Costa Santos Fecarotta, CCMB/PUC-SP

Residente em Oftalmologia CCMB/PUC-SP

Frederico Caldeira Teixeira, CCMB/PUC-SP

Residente em Oftalmologia CCMB/PUC-SP

Luciana Totsugui, CCMB/PUC-SP

Residente em Oftalmologia CCMB/PUC-SP

Ilana Maeda Yamakami, Santa Casa de São Paulo

Residente em Oftalmologia Santa Casa de São Paulo

Maria Cláudia Gallo

Residente em Oftalmologia

João Alberto Holanda de Freitas, CCMB/PUC-SP

Professor do Depto. de Medicina CCMB/PUC-SP

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Como Citar

1.
Silva HRF da, Fecarotta A da CS, Teixeira FC, Totsugui L, Yamakami IM, Gallo MC, Oh GT, Espíndola RF de, Penteado LT, Freitas JAH de. Caracterização e epidemiologia do trauma ocular no Conjunto Hospitalar de Sorocaba/SP. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 25º de maio de 2007 [citado 12º de novembro de 2024];7(4):12-4. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/188

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Artigo Original

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