Avaliação da qualidade de vida e peak flow nasal em pós-operatório de rinosseptoplastias e turbinectomia inferior

Autores

  • Ravi Rodrigues de Lima Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
  • Rebecca Gallardo Franco de Andrade Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
  • Pedro Vicenzo Deo Malaquini Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
  • Maurício Caetano Ramon Pires Junior Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
  • Emanuela Yumi Fugisawa de Mello Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
  • Godofredo Campos Borges Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2025v27a4

Palavras-chave:

Rinoplastia, Septo Nasal/cirurgia, Pico de Fluxo Expiratório, Obstrução Nasal, Escala Visual Analógica

Resumo

Objetivos: comparar três métodos subjetivos com um método objetivo de avaliação da obstrução nasal em pacientes submetidos a cirurgias funcionais nasais e analisar a eficácia dessas cirurgias no pós-operatório precoce (35 a 45 dias) e tardio (seis meses). Métodos: trinta e cinco pacientes submetidos a cirurgias funcionais do nariz foram avaliados em três momentos distintos: pré-operatório, pós-operatório precoce (30 a 45 dias) e pós-operatório tardio (após seis meses), por meio do método objetivo Peak Flow Nasal Inspiratório e de escalas subjetivas - Escala Visual Analógica (EVA), Nasal Index Score (NIS) e Nasal Obstruction Symptom Evaluation (NOSE scale). Resultados: todos os métodos mostraram-se eficientes na avaliação de pacientes submetidos à rinosseptoplastia e turbinectomia inferior com obstrução nasal nos pós-operatórios precoce e tardio. O Peak Flow Nasal mostrou uma média de melhora de 100% do fluxo inspiratório. As escalas subjetivas NOSE, NIS e EVA também mostraram melhora significativa da obstrução nasal e da qualidade de vida. Na comparação entre as escalas NOSE, NIS e EVA com o Peak Flow, não foi encontrada disparidade entre os resultados obtidos no pré-operatório e nos períodos pós-operatórios inicial e tardio. Conclusão: há grande relação entre os métodos utilizados (NOSE, NIS, EVA e Peak Flow) e o estado clínico dos pacientes, podendo-se usar qualquer um deles para a avaliação da obstrução nasal e da qualidade de vida.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

No metrics found.

Biografia do Autor

Ravi Rodrigues de Lima, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

Médico pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraiba

Rebecca Gallardo Franco de Andrade, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

Médica pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Pedro Vicenzo Deo Malaquini, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

Médico pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Maurício Caetano Ramon Pires Junior, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

Médico pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Emanuela Yumi Fugisawa de Mello, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

Médica pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Godofredo Campos Borges , Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

Docente da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Diretor da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Médico. Doutor em Otorrinolaringologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Referências

Caldas Neto S; Mello Júnior JF, Martins RHG. Tratado de otorrinolaringologia e cirurgia cervicofacial. Rio de Janeiro: Roca; 2011. cap. 14, p. 260-1.

Braz F, Abrahao AR, Borges GC. Avaliação da qualidade de vida e peak flow nasal em pós-operatório de cirurgias funcionais (turbinectomia e/ou septoplastia) em pacientes com obstrução nasal crônica. Rev Fac Ciênc Méd Sorocaba [Internet]. 2015 [acesso em 10 jul 2023];17Supl). Disponível em: Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/24917

Surtel A, Klepacz R, Wysokińska-Miszczuk J. [The influence of breathing mode on the oral cavity]. Pol Merkur Lekarski. 2015;39(234):405-7.

Adil E, Huntley C, Choudhary A, Carr M. Congenital nasal obstruction: clinical and radiologic review. Eur J Pediatr. 2012;171(4):641-50. doi: 10.1007/s00431-011-1591-6.

Arunachalam PS, Kitcher E, Gray J, Wilson JA. Nasal septal surgery: evaluation of symptomatic and general health outcomes. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2001;26(5):367-70. doi: 10.1046/j.0307-7772.2001.00481.x.

Konstantinidis I, Triaridis S, Triaridis A, Karagiannidis K, Kontzoglou G. Long term results following nasal septal surgery: focus on patients’ satisfaction. Auris Nasus Larynx. 2005;32(4):369-74. doi: 10.1016/j.anl.2005.05.011.

Gandomi B, Bayat A, Kazemei T. Outcomes of septoplasty in young adults: the Nasal Obstruction Septoplasty Effectiveness study. Am J Otolaryngol. 2010;31(3):189-92. doi: 10.1016/j.amjoto.2009.02.023.

Branco A, Ferrari GF, Weber SA. Alterações orofaciais em doenças alérgicas de vias aéreas. Rev Paul Pediatr. 2007;25(3):266-70. doi: 10.1590/ S0103-05822007000300012.

Cottle MH, loring RM. Surgery of the nasal septum; new operative procedures and indications. Ann Otol Rhinol Laryngol. 1948;57(3):705-13. doi: 10.1177/000348944805700309.

Stewart MG, Smith TL, Weaver EM, Witsell DL, Yueh B, Hannley MT, et al. After nasal septoplasty: results from the Nasal Obstruction Septoplasty effectiveness (NOSE) study. Otolaryngol Head Neck Surg. 2004;130(3):283-90. doi: 10.1016/j. otohns.2003.12.004.

Harrill WC, Pillsbury HC 3rd, McGuirt WF, Stewart MG. Radiofrequency turbinate reduction: a NOSE evaluation. Laryngoscope. 2007;117(11):1912-9. doi: 10.1097/MLG.0b013e3181271414.

Priftis KN, Papadimitriou N, Anthracopoulos MB. Should we perform objective assessment of nasal obstruction in children with chronic rhinitis? J Pediatr. 2012;88(5):374- 6. doi: 10.2223/JPED.2235.

Klimek L, Bergmann KC, Biedermann T, Bousquet J, Hellings P, Jung K, et al. Visual analogue scales (VAS): Measuring instruments for the documentation of symptoms and therapy monitoring in cases of allergic rhinitis in everyday health care: Position Paper of the German Society of Allergology (AeDA) and the German Society of Allergy and Clinical Immunology (DGAKI), ENT Section, in collaboration with the working group on Clinical Immunology, Allergology and Environmental Medicine of the German Society of Otorhinolaryngology, Head and Neck Surgery (DGHNOKHC). Allergo J Int. 2017;26(1):16-24. doi: 10.1007/s40629-016-0006-7.

Bezerra TFP, Stewart MG, Fornazieri MA, Pilan RRM, Pinna FR, Padua FGM, et al. Avaliação da qualidade de vida após septoplastia em pacientes com obstrução nasal. Braz J Otorhinolaryngol. 2012;78(3):57-62.

Cavaliere M, Mottola G, Iemma M. Comparison of the effectiveness and safety of radiofrequency turbinoplasty and traditional surgical technique in treatment of inferior turbinate hypertrophy. Otolaryngol Head Neck Surg. 2005;133(6):972-8. doi: 10.1016/j. otohns.2005.08.006.

Rodrigues MM, Dibbern RS, Oliveira LFD, Marques MDO. Comparison between turbinoplasty and endoscopic turbinectomy: efficacy and clinical parameters. Int Arch Otorhinolaryngol. 2011;15(4):426-30. doi: 10.1590/S1809-48722011000400004.

Downloads

Publicado

2025-04-02

Como Citar

1.
Lima RR de, Andrade RGF de, Deo Malaquini PV, Pires Junior MCR, Mello EYF de, Borges GC. Avaliação da qualidade de vida e peak flow nasal em pós-operatório de rinosseptoplastias e turbinectomia inferior. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 2º de abril de 2025 [citado 13º de abril de 2025];27(Fluxo contínuo):e64583. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64583

Edição

Seção

Artigo Original