A linguagem da Escola Semiótica de Tártu-Moscou e as traduções de Iúri Lotman no Brasil

Autores

Palavras-chave:

Escola Semiótica de Tártu-Moscou, Iúri Lotman, Linguagem soviética, Tradução

Resumo

O uso de linguagem codificada e esópica nos trabalhos dos semioticistas que integraram a Escola Semiótica de Tártu-Mosou foi motivado pelo desejo de serem compreendidos pelo círculo e não compreendidos por possíveis intrusos indesejáveis dos órgãos de controle soviéticos. Um dos termos centrais utilizados pela Escola - os “sistemas modelizantes secundários” - foi sugerido por Vladímir Uspiénski com o objetivo de substituir a palavra "semiótica", associada à semiótica ocidental. Ao cotejar o artigo de Iúri Lotman Sobre o problema da tipologia da cultura, de 1967, com a tradução para o português do Brasil de Lucy Seki, que integrou a coletânea Semiótica Russa, organizada por Boris Schnaiderman, objetivo verificar se as peculiaridades do texto original, que surgiram devido às condições histórico-políticos da sua criação, foram preservadas na tradução.

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Biografia do Autor

Ekaterina Vólkova Américo, Universidade Federal Fluminense

Bacharelado e Mestrado pela Universidade Russa das Humanidades (Rússia, Moscou), Mestrado e Doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Literatura e Cultura Russa pela Universidade de São Paulo. Professora de Líteratura e Língua russa da Universidade Federal Fluminense. Tradutora e pesquisadora das obras de Iúri Lotman, Mikhail Bakhtin e seu Círculo, Roman Jakobson e Piotr Bogatyriov, entre outros.

Publicado

2019-11-16

Como Citar

Vólkova Américo, E. (2019). A linguagem da Escola Semiótica de Tártu-Moscou e as traduções de Iúri Lotman no Brasil. Bakhtiniana. Revista De Estudos Do Discurso, 14(4), Port. 42–61 / Eng. 40. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/38384

Edição

Seção

Artigos