Black Masculinities in Rei Negro [Black King], by Henrique Coelho Neto
Keywords:
Black History, Racism, InterdisciplinarityAbstract
This article retrieves the analysis of black masculinities in Brazilian literature, particularly in Rei Negro [Black King], by Henrique Coelho Neto. The historical novel is addressed as documentary content, in the perspective of Discourse Analysis, as it reevaluates black masculinities in Brazil by evoking the main character as a king, in contrast to the usual position of black men in History and in Literature. The results question social standings defined by hypersexuality and deconstruct narratives that overcome fiction, affecting daily practices.
References
AGUALUSA, José Eduardo. A rainha Ginga. São Paulo: Foz, 2015.
ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. História: a arte de inventar o passado. Bauru: EDUSC, 2007.
ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Jandaíra, 2019.
BAKHTIN, Mikhail. Os estudos literários hoje (Resposta a uma pergunta da revista Novi Mir). In: BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Introdução e tradução do russo Paulo Bezerra. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. pp. 359-366.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1979.
BROOKSHAW, David. Raça e cor na literatura brasileira. Tradução de Marta Kirst. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1983.
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores no Rio de Janeiro da belle époque. São Paulo: Brasiliense, 1986.
COELHO NETO, Henrique Maximiano. Rei Negro. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1966.
CONNEL, Robert William; MESSERSCHMIDT, James William. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, n. 1, v. 21, pp. 241-282, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/cPBKdXV63LVw75GrVvH39NC/#. Acesso em: 30 jun. 2024. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2013000100014.
CORRÊA, Mariza. Ilusões da liberdade: a escola Nina Rodrigues de antropologia no Brasil. Bragança Paulista: FAPESP/USF/CDAPH, 2001.
COSTA, Jurandir Freire. Ordem médica e norma familiar. 4.ed. Rio de Janeiro: Graal, 1999.
DEL PRIORE, Mary; AMANTINO, Marcia. História dos homens no Brasil. São Paulo: UNESP, 2013.
DOMINGUES, Petrônio. Protagonismo negro em São Paulo: história e historiografia. São Paulo: SESC, 2019.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Sebastião Nascimento. São Paulo: UBU, 2020.
FERLA, Luís. Feios, sujos e malvados sob medida: a utopia médica do biodeterminismo, São Paulo (1920-1945). São Paulo: Alameda, 2009.
FERNANDES, Florestan. A integração dos negros na sociedade de classes. 3. ed. São Paulo: Ática, 1978.
FERREIRA, Antonio Celso. Literatura: a fonte fecunda. In: PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tânia Regina de. O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2017. pp. 61-92.
FLORENTINO, Manolo. Em costas negras: uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1995.
LARA, Silvia Hunold. Campos da violência: escravos e senhores na capitania do Rio de Janeiro, 1750-1808. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
MELLO E SOUZA, Marina de. Reis negros no Brasil escravista: história da festa de coroação do Rei Congo. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
MOTA, André. Quem é bom já nasce feito: sanitarismo e eugenia no Brasil. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
NEPOMUCENO, Bebel. Protagonismo ignorado. In: PINSKY, Carla Bassanezi; PEDRO, Joana Maria. Nova história das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2012. pp. 382-406.
NKOSI, Faustino. O pênis sem o falo: algumas reflexões sobre homens negros, masculinidades e racismo. In: BLAY, Eva Alterman. Feminismos e masculinidades: novos caminhos para enfrentar a violência contra a mulher. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014. pp. 75-104.
PROENÇA FILHO, Domício. A trajetória do negro na literatura brasileira. Estudos Avançados, São Paulo, v. 18, n. 50, pp. 161-193, 2004. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9980. Acesso em: 30 jun. 2024. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142004000100017.
RABASSA, Gregory. O negro na literatura brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966.
RESTIER, Henrique; SOUZA, Rolf Malungo de (orgs.). Diálogos contemporâneos: sobre homens negros e masculinidades. São Paulo: Ciclo Contínuo Editorial, 2019.
SANT’ANNA, Denise Bernuzzi de. Masculinidade e virilidade entre a belle époque e a república. In: DEL PRIORE, Mary; AMANTINO, Marcia. História dos homens no Brasil. Editora Unesp, 2013, pp. 245-266.
SILVA, Eduardo. Dom Obá D'África, o príncipe do povo: vida, tempo e pensamento de um homem livre de cor. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
SKIDMORE, Thomas. Preto no branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro. Tradução de Raul de Sá Barbosa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
SOUZA, Alexander Willian Eugênio de; SOUZA CAMPOS, Paulo Fernando de; BALBINOT, Jovino José. Romance em fins do século XIX e início do XX: masculinidades negras em “Rei Negro” de Henrique Coelho Neto. In: SOUZA CAMPOS, Paulo Fernando de; BELMUDES, Rita de Cássia Caparroz Pose. Negros na literatura brasileira: identidades, representações e formas de subjetividade. São Paulo: Todas as Musas, 2020. pp. 71-104.
SOUZA CAMPOS, Paulo Fernando de. Os crimes de Preto Amaral: representações da degenerescência em São Paulo, 1920. 2003. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Assis, 2003.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Bakhtiniana. Revista de Estudos do Discurso

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The authors grant the journal all copyrights relating to the work published. The concepts expressed in signed articles are absolute and exclusive responsibility of their authors.





