De “vira-latas” ao “não há quem possa!”: seleção brasileira e identidades (1950-1958)

Autores/as

  • Luciano Deppa Banchetti

Palabras clave:

Futebol, Seleção brasileira, Identidade(s), Diferenças

Resumen

O futebol, ao longo dos anos, trouxe consigo elementos que possibilitaram a construção de narrativas que priorizaram difundir um discurso homogeneizador da sociedade. A partir, principalmente, das já “clássicas” obras dos finais dos anos 1940, “O negro no Futebol Brasileiro”, de Mário Rodrigues Filho, e “A história do Futebol Brasileiro”, de Tomás Mazzoni, discursos voltados para elaboração de uma idéia de identidade unitária vêm sendo reproduzidos constantemente não apenas por cronistas, mas também por diversas áreas da própria academia, que nos últimos anos cada vez mais se debruça sobre o tema. O objetivo deste artigo é identificar e problematizar algumas dessas construções, voltando-nos para questões que procuram perceber a que grupos e interesses tal modelo de sociedade atendia e, por que não dizer, ainda por ventura atende.

Biografía del autor/a

Luciano Deppa Banchetti

Luciano Deppa Banchetti é aluno do Programa de Estudos Pós-Graduados em História, nível Mestrado, área História Social, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sob a orientação da Profa. Dra. Estefânia Knotz Canguçú Fraga. Membro do Grupo NEHSC e bolsista do CNPq.

Cómo citar

Banchetti, L. D. (2012). De “vira-latas” ao “não há quem possa!”: seleção brasileira e identidades (1950-1958). Cordis: Revista Eletrônica De História Social Da Cidade, (3-4). Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/9554