Atividades de Educação Financeira a partir da perspectiva dos Ambientes de Aprendizagem de Skovsmose<br>Financial Education Activities from the perspective of the Skovsmose Learning Environments
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2018v21i2p130-151Palabras clave:
Educação Financeira Escolar, Educação Matemática Crítica, Livros Didáticos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.Resumen
Este artigo propõe-se a analisar as atividades de Educação Financeira (EF) presentes nos livros didáticos de Matemática dos anos iniciais do Ensino Fundamental aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD (2016) à luz dos ambientes de aprendizagem de Skovsmose (2000). Como método, os 32 livros aprovados que continham atividades de EF foram analisados de acordo com os ambientes de aprendizagem de Skovsmose (2000). Como resultados, aponta-se que nos livros dos 1º aos 3º anos o quantitativo de atividades na perspectiva da semirrealidade e da realidade é muito próximo. Nos livros de 4º e 5º anos, por sua vez, o maior quantitativo de atividades está na referência à realidade. Em sua maioria, as atividades apresentam potencial para cenários para investigação. Destaca-se a importância de que haja mais atividades que discutam a EF com os alunos, com uma perspectiva crítica, auxiliando assim tomadas de decisão mais conscientes no decorrer da vida dos estudantes.
The proposal of this article is to analyze the activities of Financial Education (EF) present in the textbooks of Mathematics of the initial years of Basic Education approved by the Programa Nacional do Livro Didático - PNLD (2016) in light of the learning environments discussed by Ole Skovsmose. As a method, all the books approved by the PNLD (2016) containing EF activities were analyzed. As results, it is pointed out that in books from 1st to 3rd years the quantitative of activities from the perspective of semi-reality and reality is awfully close. In the books of 4th and 5th years, in turn, the greatest quantity of activities is about reality. Most activities have potential for research scenarios. It is important to highlight that there are more activities that discuss EF with students, with a critical perspective, thus helping in more conscious decision-making during citizens' lives.
Métricas
Citas
BAUMAN, Z. Vida para Consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Ed Zahar. 2008.
BONJORNO, J. R. AZENHA, R.; GUSMÃO, T.; RIBEIRO, M. Malabares: alfabetização matemática. 2º ano. São Paulo: FTD, 2014.
BOURDEAUX, A. L.; RUBINSTEIN, C.; FRANÇA, E.; OGLIARI, E. MIGUEL, V. Novo bem-me-quer: matemática. 4º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2014.
BRASIL. BRASIL: Implementando a Estratégia Nacional de Educação Financeira. 2010. Disponível em: http://www.bcb.gov.br/pre/pef/port/Estrategia_Nacional_Educacao_Financeira_ENEF.pdf. Acesso em: 24 de agosto de 2015.
CAMPOS, M. Educação Financeira na Matemática do Ensino Fundamental: uma análise da produção de significados. Dissertação de Mestrado. Programa de Mestrado Profissional em Educação Matemática. Minas Gerais, 2012.
GABAN, A; DIAS, D. Educação Financeira e o livro didático de Matemática: uma análise dos livros aprovados no PNLD 2015. Anais do XII Encontro Nacional de Educação Matemática - ENEM. São Paulo, 2016.
KISTEMANN JR., M. A. Sobre a produção de significados e a tomada de decisão de indivíduos-consumidores. Tese de Doutorado. Programa de Pós-graduação em Educação Matemática, Instituto de Geociências De Ciências Exatas, Campus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2011.
MATRICARDI, C. Projeto Lumirá: alfabetização matemática. 2º ano. São Paulo: Editora Ática, 2014.
MUNIZ, I. Educação Financeira e a sala de aula de Matemática: conexões entre a pesquisa acadêmica e a prática docente. Anais do XII Encontro Nacional de Educação Matemática – XII ENEM. São Paulo, 2016.
OLIVEIRA, A. & PESSOA, C. Educação Financeira: caminhos para a implementação em escolas privadas. Revista de Educação, Ciências e Matemática, v. 6, p. 36-55, 2016.
PADOVAN, D.; MILAN, I. Ligados.com: alfabetização matemática. 2º ano. São Paulo: Editora Saraiva, 2014.
PADOVAN, D.; MILAN, I. Ligados.com: alfabetização matemática. 3º ano. São Paulo: Editora Saraiva, 2014.
AUTOR (ANO)
SILVA, A.; POWELL, A. Um programa de Educação Financeira para a Matemática escolar da Educação Básica. Anais do XI Encontro Nacional de Educação Matemática – XI ENEM. Curitiba, 2013.
SILVA, I. Programa de Educação Financeira nas Escolas de Ensino Médio: Uma análise dos materiais propostos e sua relação com a matemática. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica. Universidade Federal de Pernambuco, 2017.
SILVA, J. Ensino da função afim em escolas do campo: uma análise do ponto de vista de alunos do primeiro ano do ensino médio. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Matemática): Universidade Federal de Pernambuco - Campus Agreste. Caruaru, 2014.
SKOVSMOSE, O. Cenários para investigação. BOLEMA – Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n. 14, p. 66-91, 2000.
SKOVSMOSE, O. Educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas, SP: Papirus, 2001 (Coleção Perspectivas em Educação Matemática).
SKOVSMOSE, O. Um convite à educação matemática critica. Campinas, SP: Papirus, 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).