O processo de inclusão e o autismo temático institucional<br>The process of the inclusion and the institutional thematic autism

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2019v21i5p99-109

Palabras clave:

Educação Matemática. Inclusão. Autismo. Teoria Antropológica do Didático.

Resumen

O processo de inclusão nas escolas requer um novo trabalho ao professor da turma e uma nova especialização, para que aluno tenha as condições específicas de realizar determinadas tarefas fundamentadas nas suas habilidades e competências. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é discutir as características do trabalho matemático que se constituem nas instituições durante o processo de inclusão de alunos com TEA. Para atingir esse objetivo, a metodologia utilizada foi de cunho qualitativo com a realização de pesquisas bibliográficas desenvolvidas a partir de materiais já elaborados e, principalmente, de livros e artigos científicos que permitirão fazer análises de práticas inclusivas realizadas numa pesquisa cooperativa em andamento entre duas Universidades do Estado do Paraná e de Santa Catarina - Brasil. A teoria utilizada foi Teoria Antropológica do Didático (TAD) de Chevallard que permitiu analisar o trabalho matemático nesse processo de inclusão. Concluímos que nem todos os déficits tanto institucional quanto da pessoa com TEA não devem ser compensados, pois as particularidades de processamento especializado e em detalhes é o que garante a diferença de ser, onde surgem muitos talentos e habilidades especiais.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Frizzarini Teresinha Frizzarini, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, Joinville.

Doutorado em Educação para a Ciência e a Matemática.

Professora do Departamento de Matemática da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, Joinville e do Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências, Matemática e Tecnologias PPGECMT - UDESC, Joinville.

Currículo Lattes:

 http://lattes.cnpq.br/1570165502215428

Claudete Cargnin, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Campo Mourão.

Professora doutora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Campo Mourão e do programa de mestrado profissional em Encino da Matemática da UTFPR, Londrina/Cornélio Procópio.

 

Currículo lattes:

http://lattes.cnpq.br/5336055654190666

Citas

BRASIL. Manual de Orientação: Programa de Implantação de Sala de Recursos Multifuncionais. Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial, Brasília, 2010.

BRUNIERA, B.; FONTANINI, M.L.C. Pontes entre portadores de Síndromes do Espectro Autista e Educação Matemática: entre o que já existe e o que pode ser construído. In Anais do XIII Encontro Nacional de Educação Matemática, São Paulo, 2016. Disponível em http://www.sbembrasil.org.br/enem2016/anais/pdf/6592_2730_ID.pdf Acesso em 06 mar, 2017.

CARGNIN, C.; FRIZZARINI, S.T.; FERREIRA, G.C.C. Um enfoque da Educação MAtemática Crítica para portador da Síndrome de Asperger. In: Anais do Encontro Paranaense de Educação Matemática, Cascavel, Paraná, 2017.

CHEQUETTO, J. J.; GONÇALVES, A. F. S. Possibilidades no Ensino de Matemática para um aluno com autismo. Revista Eletrônica Debates em Educação Científica e Tecnológica, ISSN 2236-2150 – V. 05, N. 02, p. 206-222, Outubro, 2015. Disponível em: http://ojs.ifes.edu.br/index.php/dect/article/view/427. Última visita em: 12/04/2016.

CHEVALLARD, Y. Ostensifs et non-ostensifs dans l’activité mathématique, 1994. Disponível em : http://yves.chevallard.free.fr/spip/spip/IMG/pdf/Ostensifs_et_non-ostensifs.pdf, Acesso em 06 jun. 2018.

CHEVALLARD, Y. La notion de PER : problèmes et avancées. Toulouse: UMF/ADER, 2009.

CHEVALLARD, Y. Aspectos problemáticos de la formación docente. XVI Jornadas del Seminario Interuniversitario de Investigación em Didáctica de las Matemáticas. Huesca, 2001.

DOURADOS, F. Autismo e o cérebro social: compreensão e ação. São Paulo, Editora: CASA DA ESPERANÇA, São Paulo, 2012.

FRIZZARINI, S.T. ; CARGNIN, C.; AGUIAR, R. ; SOUZA, S.R.O. Uma análise das aulas de matemática no primeiro ano do ensino técnico para um aprendiz com transtorno do espectro autista. In: Anais do Simpósio Nacional “Por uma Escola Inovadora e Inclusiva”, Poços de Caldas, MG, Universidade Federal de Alfenas, 2017, p.968-986. Disponível em https://lepaicontato.wixsite.com/simposio/publicacoes-do-simpósio. Acesso em 20 abr, 2017.

FRIZZARINI, S.T, CARGNIN, C. AGUIAR, R. Recursos didáticos para a acessibilidade de aluno com espectro autista nas aulas de matemática. Anais Colóquio Luso Brasileiro de Educação - COLBEDUCA, Braga, 2018.

GASCÓN, J. Efectos del autismo temático sobre el estudio de la geometría en secundaria I. Desaparición escolar de la razón de ser de la geometría. SUMA, 44, 25-34, 2003.

GIL, A.C.Métodos e Técnicas em Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 2008.

LUCAS, C.; FONSECA, C.; GASCÓN, J.; CASAS, J. O Fenômeno Didático institucional da Rigidez e a Automação das Organizações Matemáticas Escolares. Bolema, Rio Claro, v.28, n.50, p.1327-1344, 2014.

PARRA, V.E. y OTERO, M.R. Praxeologías didácticas en la universidad y el fenómeno

del «encierro»: un estudio de caso relativo al límite y continuidad de funciones. CRM Documents, vol. 10, Centre de Recerca Matemàtica, Bellaterra (Barcelona), 2011.

SANTOS, J.O.L. et al. Atendimento Educacional Especializado: Reflexões sobre a Demanda de Alunos Matriculados e a Oferta de Salas de Recursos Multifuncionais na Rede Municipal de Manaus-AM. Rev. Brasileira de Educação Especial, Marília, v.23, n.3, p.409-422, Jul.-Set. 2017.

Publicado

2019-11-06

Cómo citar

FRIZZARINI, F. T.; CARGNIN, C. O processo de inclusão e o autismo temático institucional&lt;br&gt;The process of the inclusion and the institutional thematic autism. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 21, n. 5, 2019. DOI: 10.23925/1983-3156.2019v21i5p99-109. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/45612. Acesso em: 21 dic. 2024.

Número

Sección

Finalizada - LADIMA 2018 - Número especial - A Didática da Matemática, formação de professores e práticas docentes.