A TAD na organização de situações matemáticas para estudantes surdos: estudos iniciais<br>ATD in the organization of mathematical situations for deaf students: initial studies
DOI :
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2019v21i5p768-779Mots-clés :
Teoria Antropológica do Didático, Educação de Surdos, Padrões matemáticos, Situação matemática.Résumé
O presente artigo é parte de uma pesquisa doutoral na sua fase inicial, no qual traz como proposta, uma situação para investigar os padrões matemáticos em uma sequência de figuras, à qual será analisada à luz da Teoria Antropológica do Didático (TAD), proposta por Chevallard, dando atenção aos elementos que podem ser incluídos ao se organizar tipos de tarefas. Para tal, serão apresentadas algumas sugestões de abordagens matemáticas que possibilitem a compreensão da situação matemática, pelo surdo, na qual sejam valorizados os aspectos gesto-visuais, característicos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), primeira língua dos surdos. A proposta foi apresentada na II Feira de Matemática (FEMAT) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus Salvador, no ano de 2017, para estudantes do Ensino Médio e Ensino Superior. Ao longo da FEMAT, alguns pontos foram levantados sobre a adequação da situação proposta, para estudantes surdos. Tais questões foram retomadas no pré-projeto de pesquisa doutoral, na tentativa de trazer novas contribuições e um novo pensar matemática, para uma sala de aula realmente inclusiva.
Métriques
Références
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Secretários de Educação. União Nacional dos dirigentes Municipais de Educação. Base Nacional Comum Curricular: versão final. Brasília: MEC/CONSED/UNDIME DEZ 2017. Disponível em:http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf Acesso aos: 02/01/2018.
CHEVALLARD, Yves; BOSCH, Marianna; GASCÓN, Josep. Estudar Matemáticas: O elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
. L’analyse des pratiques enseignantes en Théorie Anthropologie Didactique. In : Recherches en Didactiques des Mathématiques, 1999. p. 221-266.
COSTA, W. C. L. dos./ SILVEIRA, M R. A. de. Desafios da comunicação no ensino de matemática para alunos surdos. BoEM, v. 2, n. 2, p. 72-87, jan./jun. 2014.
FERNANDES, S./Healy, L. (2013): Expressando generalizações em LIBRAS: Álgebra nas mãos de aprendizes surdos. Cad. Cedes, Campinas, v. 33, n. 91, p. 349-368, set.-dez. 2013
GONÇALVES, H. B. e FESTA, P. S. V. Metodologia do professor no ensino de alunos surdos. Ensaios pedagógicos Revista Eletrônica do Curso de Pedagogia das Faculdades OPET ISSN 2175-1773 – dezembro de 2013
MOURA, M.A.L.Investigando padrões em P.A e P.G. Artigo apresentado no IX Encontro Nacional de Educação Matemática. Julho de 2007. http://www.sbembrasil.org.br/files/ix_enem/Minicurso/Trabalhos/MC37297120634T.doc Acesso em 27 de janeiro de 2017.
VASCONCELOS, M. de C. A experiência no ensino e aprendizagem matemática para alunos surdos. Anais do X Encontro Nacional de Educação Matemática. Tema: Educação Matemática, Cultura e Diversidade, Salvador – BA, 7 a 9 de Julho de 2010. http://www.lematec.net.br/CDS/ENEM10/artigos/MR/MR15_Vasconcelos.pdf Acesso em 1º de fevereiro de 2018.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).