Análise praxeológica da abordagem de frações em um livro didático do 4º ano do ensino fundamental<br>Praxeological analysis of the fractional approach in a 4th grade textbook of elementary school
DOI :
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2019v21i5p555-565Mots-clés :
Frações, Problemas matemáticos, Teoria Antropológica do Didático.Résumé
No presente estudo é apresentada uma análise a priori das situações que tratam de problemas de frações abordados no livro didático Ápis: matemática do 4º ano do Ensino Fundamental (EF) aprovado pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). A motivação para essa investigação surgiu a partir dos encaminhamentos dados na disciplina Tópicos em Educação Matemática no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e Tecnológica (EDUMATEC), ministrada pela Professora Paula Baltar na UFPE. Nessa disciplina, estudamos, a Teoria Antropológica do Didático (TAD), a qual nos motivou a fazer essa análise praxeológica do conteúdo matemático proposto. Os diferentes documentos oficiais que norteiam o ensino, dentre eles, os Parâmetros Curriculares Nacionais, sugerem que no sistema educacional brasileiro esse conceito seja abordado a partir do 4º ano do EF. Como suporte à compreensão a priori das situações apresentadas no referido livro, utilizamos a praxeologia proposta por Chevallard (1996) na TAD. Os resultados confirmam a predominância do tipo de tarefa parte-todo que responde por 34 das 58 atividades abordadas na obra. Ademais, indicam também, que os diferentes significados do número fracionário não são tratados conjuntamente como propõem os documentos oficiais.
Métriques
Références
BERTONI, N. E. Pedagogia: Educação e Linguagem matemática IV, frações e número fracionários. Brasília: Universidade de Brasília, 2009. 95 p.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997. 142 p.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998. 148 p.
CAVALCANTI, E. M. S.; GUIMARÃES, G. L. Os significados de fração em livros didáticos das séries iniciais. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 2., 2008, Recife. Anais 2º SIPEMAT. Recife: Sipemat, 2008.
CHEVALLARD, Y. Conceitos fundamentais da didáctica: as perspectivas trazidas por uma abordagem antropológica. In: BRUN, J. (Org.). Didáctica das Matemáticas. Lisboa: Horizontes Pedagógicos, 1996, p. 115-153.
DANTE, L. R. Ápis: matemática. 2. ed. São Paulo: Ática, 2014.
MACIEL, A.; CÂMARA DOS SANTOS, M. Analisando o rendimento de alunos das séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio em atividades envolvendo frações e idéias associadas. Bolema, Rio Claro, v. 20, n. 28, p.163-177, 2007.
NUNES, T. N.; BRYANT, P. Crianças Fazendo Matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
VAN DE WALLE, J. A. Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 584 p. Tradução de Paulo Henrique Colonese.
VERGNAUD, G. A Teoria dos Campos Conceptuais. In: BRUM, J. (Org.). Didáctica das Matemáticas. Lisboa: Horizontes Pedagógicos, 1996, p. 155-191.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).