No embalo da morte: a cadeira de balanço em Murphy e Rockaby

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-4373.2021i26p16-30

Palavras-chave:

Beckett, Cartesianismo, Representação, Corpo, Mente

Resumo

O ensaio pensa a poética do corpo em Samuel Beckett explorando a relação problemática e destacada em sua obra entre corpo, mente e representação. Investiga o tema a partir do romance Murphy e da peça teatral Rockaby, que oferecem respostas diversas para as mesmas questões filosóficas e a partir de um objeto em comum, a cadeira de balanço. Ao suberverter o uso do objeto, transformando-o de objeto para sossegar em objeto para perturbar, atinge não só os próprios personagens nas obras mas também as espectativas do leitor ou do público. E mais, acrescenta um discurso literário a um debate epistemológico em que a questão do "eu" e da memória é investigada em diálogo e, por vezes em desacordo, com pensadores como Descartes, Leibniz e Bergson.

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Biografia do Autor

Cláudia Maria de Vasconcellos, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Professora  do departamento de teoria literária e literatura comparada da FFLCH, USP. Mestre em Filosofia e Doutora em Letras também pela USP. Dedica-se ao estudo da Literatura e da Dramaturgia Modernas e Contemporâneas. Autora do livro Samuel Bekcett e seus suplos: espelhos, abismos e outras vertigens literárias (Iluminuras), vencedor do Prêmio Biblioteca Nacional, categoria Ensaio, 2017.

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Publicado

2021-07-08

Como Citar

de Vasconcellos, C. M. (2021). No embalo da morte: a cadeira de balanço em Murphy e Rockaby. FronteiraZ. Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados Em Literatura E Crítica Literária, (26), 16–30. https://doi.org/10.23925/1983-4373.2021i26p16-30

Edição

Seção

Artigos