Reverberações de Guimarães Rosa no imaginário das experimentações artísticas
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-4373.2022i28p5-19Palabras clave:
Literatura brasileira, Processos de criação, Redes da criação, Guimarães Rosa, Tradução intersemióticaResumen
O artigo tem o objetivo de refletir, no âmbito dos estudos de processos de criação, sobre o poder gerador da obra de Guimarães Rosa nas experimentações em grande diversidade de manifestações artísticas. No contexto do conceito de sujeito em comunidade (COLAPIETRO, 2014), é discutido o procedimento de cunhagem de termos em interação com o projeto literário de Ignácio de Loyola Brandão. São, também, apresentados dois processos de tradução intersemiótica (PLAZA, 1976), a partir da teoria crítica de processo (SALLES, 2006) em diálogo com Pierre Musso (2004) e Edgar Morin (2008). Primeiro, Roberto Santos e seu filme A hora e vez de Augusto Matraga (1965); e em seguida, de modo mais detalhado, as relações de Rosa com algumas obras do compositor e escritor Paulo César Pinheiro: as letras das canções Sagarana (1969) e Matita-Perê (1973) e o romance Matinta, o Bruxo (2011).
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