Ouroboros

uma figura poética

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-4373.2024i32p134-154

Palabras clave:

Alquimia, Heberto Helder, Cobra, Metáfora, Matamorfose

Resumen

O ensaio investiga a relação entre o ouroboros, imagem alquímica, e a poesia de Herberto Helder, em Cobra (1977), destacando a influência da percepção do mundo e das conexões filosóficas interartísticas. Primeiramente, far-se-á uso de estudos alquímicos para entender o ouroboros, como transmutação, conjugação de opostos, prima materia e pedra filosofal, gesto aufecundador, autofágico e autopoiético. Em seguida, persegue-se o rasto do ouroboros no texto de Helder, indagando como essa imagem opera a linguagem poética e como esta expande a significação da figura ourobórica. A intersecção entre poesia, imagem e alquimia explora como o texto organiza elementos linguísticos e visuais de força transformadora, reunindo matérias tão diversas. O ensaio conclui que a escrita é fértil na associação com imagens alquímicas, criando uma nova textura de significado, promovendo uma reflexão sobre a natureza da criação artística e filosófica, enfatizando a constante transmutação da matéria e a interconexão entre diferentes formas de expressão.

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Biografía del autor/a

Sérgio Valadas das Neves, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - FLUL

Licenciado em Estudos Artísticos, na variante de Artes do Espectáculo, e mestre em Estudos Comparatistas, com a dissertação Urfaust e Heinrich von Ofterdingenum estudo comparatistas à luz do pensamento alquímico.

Citas

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Publicado

2024-07-09

Cómo citar

Neves, S. V. das. (2024). Ouroboros: uma figura poética. FronteiraZ. Revista Del Programa De Estudios Posgrado En Literatura Y Crítica Literaria, (32), 134–154. https://doi.org/10.23925/1983-4373.2024i32p134-154